segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

"Não existe aquecimento global", diz representante da OMM na América do Sul

Com 40 anos de experiência em estudos do clima no planeta, o meteorologista da Universidade Federal de Alagoas Luiz Carlos Molion apresenta ao mundo o discurso inverso ao apresentado pela maioria dos climatologistas. Representante dos países da América do Sul na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Molion assegura que o homem e suas emissões na atmosfera são incapazes de causar um aquecimento global. Ele também diz que há manipulação dos dados da temperatura terrestre e garante: a Terra vai esfriar nos próximos 22 anos.

Em entrevista ao UOL, Molion foi irônico ao ser questionado sobre uma possível ida a Copenhague: “Perder meu tempo?” Segundo ele, somente o Brasil, dentre os países emergentes, dá importância à conferência da ONU. O metereologista defende que a discussão deixou de ser científica para se tornar política e econômica [só faltou dizer religiosa], e que as potências mundiais estariam preocupadas em frear a evolução dos países em desenvolvimento.

Enquanto todos os países discutem formas de reduzir a emissão de gases na atmosfera para conter o aquecimento global, o senhor afirma que a Terra está esfriando. Por quê?

Essas variações não são cíclicas, mas são repetitivas. O certo é que quem comanda o clima global não é o CO2. Pelo contrário! Ele é uma resposta. Isso já foi mostrado por vários experimentos. Se não é o CO2, o que controla o clima? O Sol, que é a fonte principal de energia para todo sistema climático. E há um período de 90 anos, aproximadamente, em que ele passa de atividade máxima para mínima. Registros de atividade solar, da época de Galileu, mostram que, por exemplo, o Sol esteve em baixa atividade em 1820, no final do século 19 e no inicio do século 20. Agora o Sol deve repetir esse pico, passando os próximos 22, 24 anos, com baixa atividade.

Isso vai diminuir a temperatura da Terra?

Vai diminuir a radiação que chega e isso vai contribuir para diminuir a temperatura global. Mas tem outro fator interno que vai reduzir o clima global: os oceanos e a grande quantidade de calor armazenada neles. Hoje em dia, existem boias que têm a capacidade de mergulhar até 2.000 metros de profundidade e se deslocar com as correntes. Elas vão registrando temperatura, salinidade, e fazem uma amostragem. Essas boias indicam que os oceanos estão perdendo calor. Como eles constituem 71% da superfície terrestre, claro que têm um papel importante no clima da Terra. O [oceano] Pacífico representa 35% da superfície, e ele tem dado mostras de que está se resfriando desde 1999, 2000. Da última vez que ele ficou frio na região tropical foi entre 1947 e 1976. Portanto, permaneceu 30 anos resfriado.

Esse resfriamento vai se repetir, então, nos próximos anos?

Naquela época houve redução de temperatura, e houve a coincidência da segunda Guerra Mundial, quando a globalização começou pra valer. Para produzir, os países tinham que consumir mais petróleo e carvão, e as emissões de carbono se intensificaram. Mas durante 30 anos houve resfriamento e se falava até em uma nova era glacial. Depois, por coincidência, na metade de 1976 o oceano ficou quente e houve um aquecimento da temperatura global. Surgiram então umas pessoas – algumas das que falavam da nova era glacial – que disseram que estava ocorrendo um aquecimento e que o homem era responsável por isso.

O senhor diz que o Pacífico esfriou, mas as temperaturas médias da Terra estão maiores, segundo a maioria dos estudos apresentados.

Depende de como se mede.

Mede-se errado hoje?

Não é um problema de medir, em si, mas as estações estão sendo utilizadas, infelizmente, com um viés de que há aquecimento.

O senhor está afirmando que há direcionamento?

Há. Há umas seis semanas, hackers entraram nos computadores da East Anglia, na Inglaterra, que é um braço direto do IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática], e eles baixaram mais de mil e-mails. Alguns deles são comprometedores. Manipularam uma série para que, ao invés de mostrar um resfriamento, mostrassem um aquecimento.

Então o senhor garante existir uma manipulação?

Se você não quiser usar um termo tão forte, digamos que eles são ajustados para mostrar um aquecimento, que não é verdadeiro.

Se há tantos dados técnicos, por que essa discussão de aquecimento global? Os governos têm conhecimento disso ou eles também são enganados?

Essa é a grande dúvida. Na verdade, o aquecimento não é mais um assunto científico, embora alguns cientistas se engajem nisso. Ele passou a ser uma plataforma política e econômica. Da maneira como vejo, reduzir as emissões é reduzir a geração da energia elétrica, que é a base do desenvolvimento em qualquer lugar do mundo. Como existem países que têm a sua matriz calcada nos combustíveis fósseis, não há como diminuir a geração de energia elétrica sem reduzir a produção.

Isso traria um reflexo maior aos países ricos ou pobres?

O efeito maior seria aos países em desenvolvimento, certamente. Os desenvolvidos já têm uma estabilidade e podem reduzir marginalmente, por exemplo, melhorando o consumo dos aparelhos elétricos. Mas o aumento populacional vai exigir maior consumo. Se minha visão estiver correta, os países fora dos trópicos vão sofrer um resfriamento global. E vão ter que consumir mais energia para não morrer de frio. E isso atinge todos os países desenvolvidos.

O senhor, então, contesta qualquer influência do homem na mudança de temperatura da Terra?

Os fluxos naturais dos oceanos, pólos, vulcões e vegetação somam 200 bilhões de emissões por ano. A incerteza que temos desse número é de 40 bilhões para cima ou para baixo. O homem coloca apenas 6 bilhões, portanto as emissões humanas representam 3%. Se nessa conferência conseguirem reduzir a emissão pela metade, o que são 3 bilhões de toneladas em meio a 200 bilhões? Não vai mudar absolutamente nada no clima.

O senhor defende, então, que o Brasil não deveria assinar esse novo protocolo?

Dos quatro do bloco do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil é o único que aceita as coisas, que “abana o rabo” para essas questões. A Rússia não está nem aí, a China vai assinar por aparência. No Brasil, a maior parte das nossas emissões vem das queimadas, que significa a destruição das florestas. Tomara que nessa conferência saia alguma coisa boa para reduzir a destruição das florestas.

Mas a redução de emissões não traria nenhum benefício à humanidade?

A mídia coloca o CO2 como vilão, como um poluente, e não é. Ele é o gás da vida. Está provado que quando você dobra o CO2, a produção das plantas aumenta. Eu concordo que combustíveis fósseis sejam poluentes. Mas não por conta do CO2, e sim por causa dos outros constituintes, como o enxofre, por exemplo. Quando liberado, ele se combina com a umidade do ar e se transforma em gotícula de ácido sulfúrico e as pessoas inalam isso. Aí vêm os problemas pulmonares.

Se não há mecanismos capazes de medir a temperatura média da Terra, como o senhor prova que a temperatura está baixando?

A gente vê o resfriamento com invernos mais frios, geadas mais fortes, tardias e antecipadas. Veja o que aconteceu este ano no Canadá. Eles plantaram em abril, como sempre, e em 10 de junho houve uma geada severa que matou tudo e eles tiveram que replantar. Mas era fim da primavera, início de verão, e deveria ser quente. O Brasil sofre a mesma coisa. Em 1947, última vez que passamos por uma situação dessas, a frequência de geadas foi tão grande que acabou com a plantação de café no Paraná.

E quanto ao derretimento das geleiras?

Essa afirmação é fantasiosa. Na realidade, o que derrete é o gelo flutuante. E ele não aumenta o nível do mar.

Mas o mar não está avançando?

Não está. Há uma foto feita por desbravadores da Austrália em 1841 de uma marca onde estava o nível do mar, e hoje ela está no mesmo nível. Existem os lugares onde o mar avança e outros onde ele retrocede, mas não tem relação com a temperatura global.

O senhor viu algum avanço com o Protoclo de Kyoto?

Nenhum. Entre 2002 e 2008, se propunham a reduzir em 5,2% as emissões e até agora as emissões continuam aumentando. Na Europa não houve redução nenhuma. Virou discursos de políticos que querem ser amigos do ambiente e ao mesmo tempo fazer crer que países subdesenvolvidos ou emergentes vão contribuir com um aquecimento. Considero como uma atitude neocolonialista.

O que a convenção de Copenhague poderia discutir de útil para o meio ambiente?

Certamente não seriam as emissões. Carbono não controla o clima. O que poderia ser discutido seria: melhorar as condições de prever os eventos, como grandes tempestades, furacões, secas; e buscar produzir adaptações do ser humano a isso, como produções de plantas que se adaptassem ao sertão nordestino, com menor necessidade de água. E com isso, reduzir as desigualdades sociais do mundo.

O senhor se sente uma voz solitária nesse discurso contra o aquecimento global?

Aqui no Brasil há algumas, e é crescente o número de pessoas contra o aquecimento global. O que posso dizer é que sou pioneiro. Um problema é que quem não é a favor do aquecimento global sofre retaliações, têm seus projetos reprovados e seus artigos não são aceitos para publicação. E eles [governos] estão prejudicando a Nação, a sociedade, e não a minha pessoa. [Ocorre o mesmo com os teóricos do design inteligente e os criacionistas.]

Fonte: UOL

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A Obsessão com "Crepúsculo"

Artigo escrito por Berit Kjos a respeito da obcessão com a série "Crepúsculo".

"Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela." [Gênesis 3:1-6; ênfase adicionada].

O fruto proibido é o mais doce ao paladar: "Edward não é como os outros rapazes que Isabella conheceu... Bem depressa, eles ficaram envolvidos em um arrebatador e heterodoxo romance — heterodoxo, pois Edward não é realmente como os outros rapazes. Ele pode correr mais depressa do que um leão das montanhas. Ele pode fazer um carro em movimento parar usando unicamente suas mãos. Ah, ele também não envelhece desde 1918. Como todos os vampiros, ele é imortal... Mas ele não tem dentes afiados... E também não bebe sangue humano, embora ele e sua família sejam singulares entre os vampiros nessa escolha de estilo de vida." [1].

A autora recebe a mensagem: "Isabella e Edward foram, literalmente, vozes em minha mente. Elas simplesmente não se silenciavam. Eu ficava até as altas horas da noite tentando digitar todas as coisas que apareciam em minha mente... Este tem sido um verdadeiro trabalho de amor, amor por Edward e por Isabella e todos meus demais amigos imaginários..." [2].

The Wall Street Journal: "Crepúsculo é voltado para a alma coletiva dos adolescentes e certamente encontrará seu caminho até eles." [3].

Mensagem de correio eletrônico de pais preocupados: "Tenho visto muitas jovens cristãs lendo este e outros livros de Stephanie Myers. Eles são tão malignos! Minha filha me diz que a maioria das moças na escola cristã está lendo esses livros." Outro pai escreveu: "Todas as jovens na escola estão lendo esses livros. Sim, é uma escola cristã.".



Se eu tivesse o objetivo de solapar o cristianismo, incitar a rebelião contra os pais, erradicar os valores bíblicos e alastrar o caos moral, faria os adolescentes lerem os livros da série Crepúsculo. Eu os faria afundar suas mentes e emoções no redemoinho emocional tenebroso do ocultismo sensual. Além disso, eu não os advertiria das conseqüências.

Obviamente, meu objetivo real é o oposto: expor esse ataque à fé bíblica e equipar os potenciais leitores com informações que os ajudem a resistir à tentação de participar na jornada coletiva para o reino da mudança de mente do ocultismo. Os pontos a seguir mostram a furiosa guerra espiritual que certamente se intensificará nos próximos anos:

1. Vampiros e lobisomens estão enraizados nas culturas pagãs de todo o mundo. As várias expressões históricas dessas criaturas míticas são manifestações pavorosas e sedentas de sangue de espíritos malignos. Ligadas às trevas, elas eram vistas como criaturas sobrenaturais da noite. As formas mais familiares de hoje foram criadas pelo folclore, pelos contos de fadas e por vilões memoráveis, como o Conde Drácula. Ambas as criaturas foram reimaginadas em formas mais humanizadas por meio dos livros da série Harry Potter e das populares Crônicas Vampirescas, da escritora Anne Rice.

Entretanto, elas não são benignas. O amor arrebatador de Isabella pelo misteriosamente atraente Edward pode ser ficção, mas a obsessão sentida pelas leitoras adolescentes que 'vibram' com Isabella é muito real!! As jovens fãs da série se identificam com o dilema de sua situação, sentem seus temores e 'experimentam' a paixão. Elas gostam da história porque ela desperta emoções fortes e inesquecíveis — o tipo de emoções cativantes que podem melhor ser compartilhadas dentro do grupo de amigas, não com os pais.

Durante o processo, elas também aprendem a desejar os estímulos místicos e paranormais que pertencem ao reino proibido que Deus chama de mal. Conhecendo bem nossas inclinações humanas, Ele nos adverte a evitar todas as formas reais ou imaginárias de ocultismo:

"E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as. Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe." [Efésios 5:11-12].

"Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei." [2 Coríntios 6:14-17].

2. A fantasia e a imaginação podem transformar as crenças e valores mais rapidamente do que a realidade. Muitos de nossos leitores defendem seu amor pelo entretenimento ocultista com a seguinte justificativa: "Conheço a diferença entre a realidade e a fantasia." Mas isto não importa! Quer você conheça ou não, a ficção persuasiva e a experiência virtual podem modificar as mentes e implantar memórias duradouras mais eficientemente do que uma experiência real!

As fantasias populares, com suas emoções ilimitadas e imagens inesquecíveis superam o pensamento lógico. As sugestões sutis delas enfrentam pouca resistência consciente. Concebidas para despertar as sensações e produzir fortes respostas emocionais, elas criam novas realidades nas 'mentes abertas' atuais! Como escreveu Chris Dede, um professor na Universidade de Harvard, que é um líder global no desenvolvimento de programas de tecnologia educacional: "A imersão sensorial ajuda os aprendizes a entenderem a realidade por meio da ilusão." [4].

Mas que tipo de realidade os aprendizes encontrarão por meio da ilusão? E como essas ilusões moldam suas vidas? As seguintes Escrituras nos dão uma pista:

"Não comas o pão daquele que tem o olhar maligno, nem cobices as suas iguarias gostosas. Porque, como imaginou no seu coração, assim é ele. Come e bebe, te disse ele; porém o seu coração não está contigo." [Provérbios 23:6-7].

"Mas não ouviram, nem inclinaram os seus ouvidos, antes andaram cada um conforme o propósito do seu coração malvado; por isso trouxe sobre eles todas as palavras desta aliança que lhes mandei que cumprissem, porém não cumpriram." [Jeremias 11:8; ênfase adicionada].

"Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela." [Mateus 5:27-28].

"Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna." [Gálatas 6:7-8].

3. Deus nos diz: "Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem." [Romanos 12:9] Quando a juventude de hoje ama a experiência emocional do ocultismo popular, está dessensibilizando seus corações e suas mentes para o mal, está virando as verdades de Deus de cabeça para baixo. Além disso, com uma pequena ajuda da indústria da propaganda, ela já está virando os valores da nação de cabeça para baixo. Tudo isso se encaixa com os planos dos líderes globalistas e daquela antiga serpente em Gênesis.

Marilyn Fergunson escreveu o seguinte em A Conspiração Aquariana: "Somente poderemos ter uma nova sociedade se mudarmos a educação da nova geração." [5] Esse processo requer que as pessoas rejeitem os sábios limites que Deus estabeleceu e "aborreçam" aquilo que Ele chama de bem. Essa mudança está ocorrendo agora! [6].

"Tu amas mais o mal do que o bem, e a mentira mais do que o falar a retidão." [Salmos 52:3].

"Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, e prudentes diante de si mesmos!" [Isaías 5:20-21].

4. O ocultismo supostamente benigno de Crepúsculo produz dissonância cognitiva. Os cristãos comprometidos (em contraste com os cristãos culturais) enfrentam uma forma de confusão mental e moral quando são confrontados com valores incompatíveis. Como a cosmovisão de Crepúsculo se choca com a verdade bíblica, os leitores são forçados a fazer uma escolha: Darão ouvidos aos valores ensinados no lar ou à mensagem tantalizadora desses livros e do filme?

Muitos escolhem o caminho da contemporização. Essa dissonância moral leva os cristãos a modificarem seus valores de modo a solucionar o conflito. Afinal, eles não querem perder seus amigos ou a aprovação do grupo. Todavia, o único modo para obter a vitória com Deus é estar disposto a tomar uma posição pela verdade — seja lá qual for o custo.

"Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério." [2 Timóteo 4:2-5].

5. A conseqüência da contemporização é um novo sistema de crenças. Uma visitante nos escreveu o seguinte: "Esses livros criam uma dependência parecida com as drogas. Se conseguem cativar os cristãos, que deveriam saber melhor, imaginem o que poderão fazer com os leitores que não são cristãos.".

Ela está certa. Como os viciados, os leitores/fãs de Crepúsculo aprendem a desejar mais e mais do mesmo gênero — ou algo ainda mais chocante e sensacional. O único sistema de crenças que conheço que pode apoiar esses anseios sensuais e espirituais é a atual "Nova Espiritualidade" [7] que está surgindo com as mensagens canalizadas de autores ocultistas como Neale Donald Walsch, Marianne Willianson e Barbara Marx Hubbard. Promovendo deuses falsos e práticas estranhas à Bíblia e usando nomes como "Abraão", "Deus" e um falso "Jesus", eles complementam as mentiras originais da serpente.

Os ventos da mudança estão fazendo a fé e os valores que estiveram por trás do sucesso dos EUA se desvanecerem rapidamente. Preenchendo o vácuo está uma ideologia amoral, sedenta de poder e dependente de emoções que se choca com tudo o que era valorizado em nossa nação. Não é surpresa que estejamos enfrentando anarquia social e moral. Mas nosso Deus ainda reina! Ele continua a ser um refúgio para aqueles que O buscam!

"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências; que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade... Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados. Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido." [2 Timóteo 3:1-14].

6. Redefinindo o mal. Poucos leitores/fãs de Crepúsculo vêem sua nova paixão como algo maligno. Afinal, Edward é um vampiro relativamente bom, não é? Embora deseje o sangue de Isabella, ele consegue reprimir sua vontade. Outros vampiros (e alguns lobisomens) na saga são frios assassinos, mas Edward é um bom moço! Não é? Além disso, a história deu origem a uma nobre missão.

De acordo com um artigo intitulado "Fã de Crepúsculo sabe que não são apenas os vampiros que precisam de sangue", a caloura de faculdade Kayla Urban desenvolveu uma obsessão por vampiros. Ela também é uma doadora de sangue com fixação pela campanha de doação em sua cidade. Para ela, a mistura de fãs/leitores das histórias de vampiros de Crepúsculo e a necessidade de mais doadores de sangue parecem ser uma combinação lógica. [8] A missão dela é nobre, como são também muitos dos projetos de serviço coletivo atuais. Tudo depende de quem define os padrões de certo e errado — Deus ou o homem! Enquanto o padrão de Deus é como uma âncora em uma tempestade, os valores do homem mudam com os ventos. Pois,

"Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?" [Jeremias 17:9; ênfase adicionada].

Desde o princípio, a natureza humana buscou alternativas para Deus e Suas diretrizes. A enganação espiritual deu origem aos vastos sistemas de crença ocultistas e à incessante manipulação pelas forças das trevas. Assim, os sacrifícios pagãos — uma corrupção devastadora do plano perfeito de Deus para Seu povo — se tornaram a norma em todas as partes do mundo habitado. A nota [9] pode ajudar a explicar a proibição de Deus à "comunhão com as trevas... e os ídolos", incluindo os vampiros sedentos por sangue.

Quando o sangue é drenado do homem ou de um mamífero, a vida termina. Nos sacrifícios no Antigo Testamento (agora substituídos pela morte e ressurreição de Jesus Cristo), um cordeiro sem mácula morria em lugar do povo de Deus. A morte vicária servia como expiação (pagava a pena pelo pecado), trazendo redenção. Por um período limitado de tempo, o pecado era coberto, o perdão era concedido e a pessoa santificada podia alegremente retornar à santa presença de Deus.

Em contraste, os rituais pagãos freqüentemente envolviam sacrifícios humanos. As forças demoníacas que estavam por trás de Moloque, Baal e outros deuses requeriam sangue humano. O coração pulsante podia ser arrancado de uma vítima ainda viva, seu sangue colocado em uma tigela e oferecido ao "deus" sedento de sangue por aqueles que esperavam receber seus favores. Outros bebiam sangue humano para obter a força de suas vítimas. A cruel e repugnante deusa hindu Káli — com seus cabelos de serpente, colar de crânios humanos e uma comprida língua sangüinária — nos faz lembrar a perene fascinação do homem pela morte, pela crueldade, pelos símbolos da serpente e pelas forças tenebrosas do mal.

Os frios e pálidos vampiros sedentos de sangue do passado eram expressões dessas forças cativantes. Hoje, os modelos mais elegantes e charmosos tornam todas elas ainda mais sedutoras.

O sacrifício humano é proibido na Bíblia. Na verdade, Deus advertiu repetidamente o povo de Israel a não beber sangue, pois o sangue é a vida. Mas o povo não deu ouvidos. Quando eles começaram a copiar os cruéis sacrifícios de crianças de seus vizinhos pagãos, Deus levantou os exércitos de Babilônia para conquistar a terra e exilar seus habitantes.

A morte auto-sacrificial de Jesus Cristo (o cordeiro santo e imaculado de Deus) difere radicalmente desses sacrifícios pagãos. Ele quis entregar Sua vida como expiação pelos nossos pecados e depois ressuscitou vitoriosamente da morte — trocando assim a antiga solução temporária para a depravação humana por uma redenção. Libertos do pecado, aqueles que crêem são unidos a Ele pelo Espírito Santo, um dom glorioso concedido àqueles que O amam, confiam Nele e O seguem.

"Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando ao SENHOR teu Deus, dando ouvidos à sua voz, e achegando-te a ele; pois ele é a tua vida, e o prolongamento dos teus dias; para que fiques na terra que o SENHOR jurou a teus pais, a Abraão, a Isaque, e a Jacó, que lhes havia de dar."[Deuteronômio 30:19-20].

7. O caminho de Deus para a paz e a vitória. Quando escolhemos seguir Seus caminhos, Ele nos dá um coração para O amarmos, olhos espirituais que possam conhecer e amar Sua Palavra, o conforto de Sua presença, e uma confiança em Seu cuidado constante — independente das circunstâncias ao nosso redor. As emoções enganosas de Crepúsculo são mais do que ruins quando comparadas com as maravilhosas riquezas que nosso Pastor promete àqueles que voltam suas costas para o mal e caminham com Ele.

"Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus. Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai." [Filipenses 4:6-8].

Comentário da Leitora Jane, de Lake Forest, Califórnia

É quase impossível encontrar uma adolescente em nossa cidade que não tenha lido Crepúsculo. Agora, estou encontrando mulheres mais velhas, entre 20 e 30 anos que também estão lendo. Cada uma delas já assistiu ao filme...

Minha filha de 17 anos achou o filme constrangedor e ridículo. Ela ficou pasma ao ver as garotas gritarem extasiadas pelo personagem imaginário, Edward.

Acho que parte daquilo que você ressaltou, é que ler um livro, permitir que nossa mente traga à vida a palavra impressa e personificá-la de acordo com cada um de nós, é muito mais poderoso e duradouro do que as rápidas imagens visuais em um filme. As imagens podem não corresponder à forma como imaginamos ao ler o livro. A resposta de minha filha NÃO foi característica das outras pessoas que assistiram ao filme. Elas gostaram; elas estão dispostas a aceitar qualquer lixo como alimento para suas mentes...

Perguntei a um rapaz quantos homens estavam no cinema. "Quer que eu inclua os homossexuais inflamados?" "Não." "Havia somente um homem, eu. Você também precisava ver os gritos deles em aprovação a Edward.".

Eu não tinha percebido o súbito aumento no número de garotas que estão se tornando doadoras de sangue. Tenho certeza que a Cruz Vermelha não está interessada em saber, mas eu estou. Enquanto eu estava na Igreja da Comunidade de Saddleback, muitas vezes, a lógica apresentada para alguns projetos estúpidos, caros e sem base bíblica era: 'Se uma pessoa for salva, terá valido a pena.' À medida que observava e aprendia, vi muitas pessoas não salvas; elas ou se afastavam enojadas, estavam ali somente por que era gratuito ou divertido, ou pior, pensavam que estavam salvas, mas não recebiam o pleno evangelho de Jesus Cristo.

Assim, fico de cabelos em pé quando ouço desculpas fajutas para comportamento indesculpável. Todas essas ações levam exatamente para aquilo que você indicou — CONTEMPORIZAÇÃO. Chamo este lugar onde vivemos de 'Vale da Contemporização'. Agora, tenho de dizer que vivemos no país da contemporização.

Acredito que seu artigo ajudará os pais a terem uma pista sobre o comportamento de seus filhos adolescentes (tanto das meninas em busca de amor proibido, quanto de rapazes seguindo o modelo de Edward, o ímã de garotas).

Quem imaginaria que haveria um retorno do gênero romântico/horror? Acredito agora que muitas 'filhas dos homens' puderam na verdade sucumbir aos desejos dos demônios. Como é trágico observar que tantos escolham permanecer ignorantes e buscar ativamente as trevas e o mal. Você já observou o quão audazes e beligerantes os homossexuais se tornaram?

Sim, já observei. Isto me faz lembrar Sodoma e Gomorra — e do julgamento que se seguiu.

Notas Finais

1. "The forbidden fruit tastes the sweetest" em http://www.fanforum.com/f14/twilight-2-forbidden-fruit-tastes-sweetest-62826868/

2. "The author receives the message" em http://www.stepheniemeyer.com/twilight.html

3. Wall Street Journal em http://online.wsj.com/article_email/SB122722557296045953-lMyQjAxMDI4MjI3MTIyMjE1Wj.html

4. Chris Dede, "The Transformation of Distance Education to Distributed Learning". Este e outros trabalhos desenvolvidos pelo professor Chris Dede enfocam a tecnologia educacional, porém este enfatiza o valor da imersão sensorial em ambientes sintéticos como uma ferramenta para moldar as mentes, instilando uma percepção programada da 'realidade'. http://www.gsu.edu/~wwwitr/docs/distlearn/index.html

5. Marilyn Ferguson, The Aquarian Conspiracy (New York: J. P. Tarcher, 1980), pg 280.

6. Por exemplo, "Subvertendo a Igreja Para Transformar o Mundo" em http://www.espada.eti.br/db077.asp e "Why hate crimes laws would ban Biblical Christianity" em http://www.crossroad.to/articles2/007/hate-crimes.htm

7. http://www.crossroad.to/charts/new-spirituality.htm

8. http://www.jsonline.com/news/waukesha/33865639.html

9. "Come out from them and be separate" em http://www.crossroad.to/HisWord/verses/topics/separate.htm



Autora: Berit Kjos (Kjos Ministries, em
http://www.crossroad.to)

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Atitudes...

Antes de ler, reflita e se questione em meios a seus pensamentos:

Você tem dúvida que Deus tem o melhor para você ?

Pense...
Pense...
Você tem dúvidas ???
___________________________________________________________

Todos devemos saber que Deus nos guarda grandes coisas. Ele tem o melhor para todos nós. Este pensamento deve ficar gravado em nossas memórias e ele é imutável, ou seja, não tem como mudar, não existe distorções, por mais que sempre arranjamos desculpas para colocar a culpa em Deus de todas as nossas tristezas e fracassos. Independente de tudo, Deus nos ama e tem o melhor para nós sempre, sempre e sempre.

Caso você pense diferente, você deve mudar esse pensamento porque ele te impede de se achegar a Deus, ele te impede de Deus revelar os grandes presentes e enormes possibilidades sobre a sua vida, ou seja, você está limitando a ação de Deus. Isso é muito sério, todos nós limitamos a ação de Deus, uns limitam pouco, outros limitam muito.

Ore sempre para que Deus faça o que Ele quiser em sua vida, não limite a ação que Ele tem para fazer. Esses limites que colocamos nos trazem grandes tristezas, frustrações, desilusões, portanto que não sejamos sempre os coitados da história, que nós não tenhamos sempre uma desculpa na ponta do língua.

Reconhecendo nossas fraquezas, aperfeiçoando-nos a cada dia, sempre com a verdade ao nosso lado, pois a verdade pode doer muitas vezes, mas ela vale a pena.

Exemplo que explica tudo isso...

Imaginem nosso trabalho, quando nós deixamos de fazer algo irresponsavelmente ou chegamos atrasados ou perdemos tempo com coisas pessoais e nosso patrão descobre estas nossas falhas.

Poderíamos simplesmente mentir; mas não, falando a verdade, por mais que doa, reconhecendo o nosso erro, nos arrependemos e o principal; mudamos nossa atitude. Com isso poderemos avançar, poderemos ser excelentes, poderemos ir além. Nossas limitações serão rompidas, coisas novas e melhores virão, basta mudança de atitude.

É assim também com Deus, devemos reconhecer nossos erros, nossas falhas, sabendo do poder de dEle, da sua retidão, do seu caráter perfeito. Aliás, Ele só é Deus por causas destes atributos, nada o pode derrubar pois Ele é perfeito. Ele não mente. Ele cumpre cada palavra que sai da Sua boca. Suas atitudes são de amor e misericórdia. Sua justiça nada mais é o que nós merecemos, mas mesmo nós merecendo, Ele vem com o seu perdão quando nos arrependemos verdadeiramente. Igual a Ele não há outro. Nada pode contra a verdade, nada pode ir contra o Seu amor. Nada pode ir contra o padrão e caráter de Deus. Ele é 100%. Toda sabedoria vem dEle. Por isso Ele é Deus. Só Ele perdoa e esquece. Além tudo disso só Ele pode dar a vida eterna.

Isso tudo mostra que quem impede Deus de fazer coisas maravilhosas somos nós, o nosso caráter falho, as nossas desculpas, a nossa impaciência, as nossas mentiras, o nosso orgulho, os nossos pecados em geral. Merecemos a morte, merecemos as derrotas, a depressão e coisas piores porque nosso coração não é perdoador, nós nos iramos facilmente, nós temos tendências malignas e pensamentos horrorosos.

Precisamos de mudanças de atitudes, de verdadeiro arrependimento. Só Cristo Jesus através do Espírito Santo pode mudar isso. Que nós possamos entregar tudo nas mãos de Deus, mudando a cada dia. Que tenhamos mais vontade, que nosso caráter seja diferente, excelente, que não nos contentamos com o fazer médio, mas que nosso padrão seja o melhor para que tudo nos vá bem. Para onde nossos caminhos nos tem levado? Que possamos indireitar nossos rumos para que nosso futuro seja melhor. Para o nosso bem, para o nossos sonhos serem realizados. Deus quer o melhor, você está disposto a abrir mão das suas vontades e viver para Deus? O melhor está nas mãos dEle. Façamos o que Ele quer e seremos mais felizes. Não limitamos a mão de Deus e veremos coisas grandes. Você quer ir além?

Ele quer nos levar .............................

Romanos 8:37:
“Mas em todas essas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou.”

Fonte: Blog "O Jovem Cristão"

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Vote contra o TOTALITARISMO GAY

Após algum tempo fora do ar, está de volta a enquete do Senado sobre o Projeto de Lei 122/2006. Conforme já alertamos nossos leitores(aqui), caso este Projeto de Lei seja aprovado, poderá ter início no Brasil o “totalitarismo gay”. Portanto, faça o seu protesto. Entre no site do Senado e vote CONTRA a aprovação da PLC 122/2006. VOTE NÃO!

Saliente-se que a enquete recomeçou do zero. Os votos enviados antes do dia 10, foram simplesmente desconsiderados, conforme informação do Senado. Por isso, é necessário que todos os que já votaram, votem novamente. No momento, o movimento gay está ganhando.

Para entrar no site do Senado, clique aqui. Procure pela enquete no lado direito desse site. Para ter certeza de que seu voto foi considerado, aguarde surgir a mensagem “Seu voto foi computado com sucesso!”

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Documentário "Em Defesa de Cristo"

Capturar

Os evangelhos bíblicos são documentos confiáveis? Cristo realmente existiu? Há alguma razão para se crer que a ressurreição de Jesus foi um evento histórico verdadeiro? Neste documentário, Lee Strobel apresenta uma pesquisa detalhada sobre as evidências históricas da existência de Jesus, seu ministério, morte e ressurreição. Este vídeo, baseado no livro "Em Defesa de Cristo" (Editora Vida), é indispensável toda pessoa que deseja conhecer melhor o que há de concreto em pesquisa histórica sobre este judeu palestino do século I.

Para assistir ao documentário, clique na imagem acima.

Altamente recomendável pela sua qualidade e principalmente aos ateus ou aos que tem dúvidas a respeito da história dos evangelhos e da vida de Jesus.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Enquete do Senado a respeito da PLC 122/06 - Lei da mordaça gay

Quarta-feira de manhã fui informado sobre uma enquete do Senado sobre o PLC 122. Embora esse projeto, aprovado maliciosamente na Câmara dos Deputados no final de 2006, estabeleça, em nome dos direitos humanos, a opressão dos ativistas homossexuais sobre a sociedade, o Senado se limitou a fazer uma pergunta totalmente mascarada para sua enquete: "Você é a favor do PLC 122/06, que torna crime o preconceito contra homossexuais?"

A enquete não explica para os internautas que os militantes gays vêem como "preconceito" toda opinião médica, filosófica, moral ou religiosa contra o homossexualismo. A enquete também não revela para os votantes que toda manifestação contra o homossexualismo é considerada crime pelo PLC 122. Pregações contra o homossexualismo caem nessa categoria, e mesmo sem nenhuma lei semelhante ao PLC 122, pastores e padres já estão sendo ameaçados no Brasil. O Pr. Ademir Kreutzfeld, da Igreja Luterana de Santa Catarina, recebeu uma intimação em 2007 apenas por se opor ao homossexualismo.

A pergunta mais justa na enquete seria: "Você é a favor do PLC 122/06, que torna crime o direito de livre expressão contra o homossexualismo?" Mas longe do Senado ser acusado de justiça!

Mesmo assim, passei a quarta-feira (4 de novembro) incentivando as pessoas a votar na enquete e, se eu cresse em assombração, eu não teria escolha: havia fantasmas na enquete! De manhã, quando o "não" ao nocivo projeto subiu, a enquete saiu inexplicavelmente do ar. Quando voltou ao ar, lá estava o "sim" vencendo. De tarde, a mesma assombração.

Depois de uma nova virada do "não" na quinta e sexta-feira, atingindo o placar de 62% contra o PLC 122 e 38% a favor, o site do Senado tirou a enquete do ar e divulgou um comunicado:

Com participação recorde de internautas, a enquete colocada no ar pela Agência Senado e pela Secretaria de Pesquisas e Opinião Pública (Sepop) saiu do ar, momentaneamente, por problemas técnicos. Até o final da manhã desta sexta-feira (6), a pergunta "Você é a favor do PLC 122/06, que torna crime o preconceito contra homossexuais?" já tinha recebido mais de 500 mil respostas. Desde o início das votações, as opções "sim" e "não" se revezaram na dianteira, e a enquete segue equilibrada.

A enquete voltará ao ar ainda hoje, com aprimoramento do sistema de segurança. Os técnicos da Sepop investigam a possibilidade de burla no sistema. O resultado final será conhecido no fim do mês de novembro. As enquetes pela internet não utilizam métodos científicos, apenas colocam os temas em debate.

A enquete (que se encontrava neste link: http://www.senado.gov.br/agencia/default.aspx?mob=0) voltou ao ar por uns poucos minutos da sexta-feira, e depois desapareceu completamente, levando a pique a última contagem de 58% contra o PLC 122 e 42% a favor.

Para ver o registro do que andou ocorrendo na enquete do dia 3 ao 6 de novembro, clique aqui.

A verdade é que, com ou sem enquete, os fantasmas da homossexualização estatal, que aprovaram o PLC 122 na Câmara dos Deputados, estão prontos para intervir contra o direito de livre expressão contra o homossexualismo, seja no governo, nas escolas, na sociedade e até mesmo nas igrejas.


Fonte: Mídia Sem Máscara

domingo, 8 de novembro de 2009

O sacrifício do rouxinol

Quantas vezes sacrificamos nossa paz e tranquilidade em nome do amor? Quantas vezes saímos do nosso conforto espiritual e nos jogamos no pântano da frieza humana por acreditarmos na essência e salvação de alguém? Quantas vezes ouvimos o que não gostaríamos, lemos o que não queríamos, vemos o que não desejaríamos ver? Quantas vezes gastamos nossas energias tentando alegrar alguém, mesmo quando temos nossos próprios problemas para resolver? Quantas vezes perdemos noites de sono orando por alguém? Quantas vezes choramos a dor do outro em silêncio? Quantas vezes fazemos tudo isso para mostrar Deus e, em troca, recebemos frieza, incredulidade, indiferença, escárnio?

Oscar Wilde, no conto “O rouxinol e a rosa” (The nightingale and the Rose, 1888), ilustrou, de maneira brilhante e profícua, essa situação vivida por muitos cristãos. O escritor irlandês narra a história de um estudante que precisava de uma flor. O jovem chorava por amor, pois a amada só aceitaria acompanhá-lo ao baile se ele lhe trouxesse uma rosa vermelha. Era essa a condição para tê-la em seus braços. Mas era inverno, não havia rosas vermelhas. O rouxinol sensibilizou-se com aquelas lágrimas, afinal, noite após noite, ele cantava a paixão e, só agora, podia vê-la no choro de um homem. O pássaro compreendia a dor do rapaz, pensava no mistério do amor e concluiu, então, que esse era um sentimento realmente valioso e nada poderia comprá-lo, não estava a venda em lugar algum.

O rouxinol decidiu ajudá-lo e saiu em busca da flor, mas não a encontrou. A roseira estava com as veias congeladas e sem possibilidade de brotar, mas o pássaro insistia. “Se queres uma rosa vermelha”, disse a Roseira, “tens de criá-la com tua música ao luar, e tingi-la com o sangue de teu coração. Tens de cantar para mim apertando o peito contra um espinho. A noite inteira tens de cantar para mim, até que o espinho perfure teu coração e teu sangue penetre em minhas veias, e se torne meu.” O Rouxinol pensou: “O que é o coração de um pássaro comparado ao coração de um homem?” O pássaro foi até sua morada e cantou para seu amigo carvalho pela última vez. O estudante, ao ouvir a música, chegou a pensar que um rouxinol nada sabe, nada sente, é egoísta em sua melodia, incapaz de se sacrificar. É que o estudante, conhecedor de toda a filosofia, não compreendia a linguagem do rouxinol que cantava seu sacrifício, enquanto se despedia da árvore onde estava seu ninho.

Então cravou seu peito no espinho da Roseira. Ele cantava, cantava, cantava e comprimia o peito delicado e frágil contra o espinho que perfurava sua carne. E quanto mais ele se aproximava, mais a roseira pedia sangue para suas veias de planta. Pétala por pétala, a flor nascia. Mas ainda não era o suficiente, era preciso dar tudo de si. Era preciso tingi-la com o sangue escarlate de seu coraçãozinho. O dia amanhecia e o rouxinol desfalecia. Cantou pela última vez em sua vida enquanto seu coração era transpassado, perfurado e despedaçado em nome do amor. Debateu-se em agonia fúnebre e a canção acabou. A mais bela rosa vermelha estava pronta.

Pela manhã, o estudante encontrou a rosa e saiu saltitante para entregá-la à bela mocinha por quem se enamorara. Mas ela não quis a doçura de pétalas coloridas com sangue sacrificial, ela preferia joias. Ela iria com outro jovem ao baile, porque as flores de nada valem. O jovem, desiludido com o amor, jogou a rosa em uma sarjeta qualquer para ser destroçada pelas rodas de uma carroça.

Muitas vezes somos esse rouxinol que, em nome do que acredita, sangra, sofre e comprime o peito contra espinhos que entram na carne. Às vezes, somos a flor pisada e desvalorizada, trocada por uma joia que não foi forjada a sangue. Às vezes, somos o estudante que ignora o sacrifício do rouxinol e se desilude com o mundo. Somos como ele e ignoramos o sacrifício de nossos pais, cônjuges, amigos, companheiros de guerra e de paz.

Cristo é o nosso maior Rouxinol. Ele cravou espinhos no próprio corpo para nos dar a flor da salvação. Em pleno inverno espiritual, na frieza, no brejo das almas perdidas, Jesus nos deu uma rosa escarlate. Como diria o poeta Drummond, “garanto que uma flor nasceu... furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio”, nos deu esperança. Qual não deve ser a tristeza do Salvador ao perceber que muitos são como o estudante. Muitos jogam a flor fora e desprezam o sacrifício. O rouxinol morreu em vão?

Não. Ele vive em cada um de nós. E, quando nós somos o rouxinol, quando nós sangramos, é para salvar alguém da própria tristeza. Por isso aguentamos a dor e o desprezo. Assim como Cristo chorou a morte de Lázaro e a incredulidade do povo, nós choramos a falta de fé de quem amamos. Mas mesmo que nossa flor fique jogada, ainda assim vale a pena. Deus é fiel para concluir a obra que começou e fará, em algum momento, o estudante enxergar a rosa no chão e aceitar a salvação.

(Elisabete Ferraz Sanches, professora graduada em Letras pela USP, pós-graduada em Português: Língua e Literatura pela UniSant’Anna e mestranda em Literatura Brasileira pela USP)

sábado, 7 de novembro de 2009

Como Dan Brown perdeu a fé

Em entrevista concedida ao site Parade, o famoso escritor do best-seller O Código Da Vinci, Dan Brown, declarou: “Cresci como membro da Igreja Episcopal e fui uma criança muito religiosa. Então, na oitava ou nona série, estudei astronomia, cosmologia e a origem do Universo. Lembro de ter dito a um ministro: ‘Não entendo isso. Li um livro que diz que houve uma explosão conhecida como big bang, mas aqui diz que Deus criou céu e Terra e os animais em sete dias. Quem está certo?’ Infelizmente, a resposta que obtive foi: ‘Bons garotos não fazem essa pergunta.’ A luz foi se apagando e eu disse: ‘A Bíblia não faz sentido. A ciência faz muito mais sentido para mim.’ E eu me afastei da religião. (...) Quanto mais estudo a ciência, mais vejo que físicos se tornam metafísicos e números se tornam números imaginários. Quanto mais longe você avança na ciência, mais instável fica o terreno. ‘Oh, existe uma ordem e um aspecto espiritual na ciência.’”

Nota do blog Criacionismo: Esse depoimento quase trágico deixa algumas lições para os líderes cristãos: (1) nunca subestime a inteligência de uma criança (adolescente ou jovem) e nem trate suas dúvidas com desprezo ou superficialmente; (2) erramos quando dizemos apenas que a ciência está equivocada (o que pode ser verdade) e a religião, certa; devemos analisar ambas à luz dos fatos e procurar, quando possível, harmonizá-las, mostrando que ciência experimental é uma coisa e hipóteses e modelos científicos são outra; (3) é necessário que os líderes religiosos tenham certo aprofundamento em cultura geral e que admitam desconhecer algum assunto quando confrontados por perguntas específicas (isso é humildade); depois devem pesquisar a fim de dar respostas coerentes e satisfatórias; (4) o ser humano tem inclinação natural para a fé e está disposto a crer, mas a atitude de líderes religiosos e o testemunho de outros cristãos mais experientes podem aproximá-lo ou afastá-lo de Deus; (5) quando se afasta de Deus e de Sua Palavra, o ser humano não deixa de crer, simplesmente; ele coloca alguma coisa no lugar do vazio que ficou; no caso de Brown, foi o misticismo, que ele pensa derivar da ciência.

Se a igreja não tratar esse assunto com a seriedade que merece, muitos Dan Browns surgirão por aí. Talvez não tão famosos, influentes ou ricos, mas igualmente desnorteados.

Efeitos da sexualização feminina precoce

O livro Getting Real focaliza a sexualização e coisificação das garotas e das mulheres na mídia, na cultura popular e na sociedade. A sexualização e a pressão por um visual “magro, quente e sexy” é cada vez maior e mais precoce. Roupas, músicas, revistas, brinquedos e jogos enviam às garotas mensagens de que elas são apenas um corpo. Os efeitos da sexualização prematura das meninas têm impacto no corpo e na mente, com o crescimento de comportamentos destrutivos, desordens alimentares, ansiedade, depressão e baixa autoestima. Getting Real reúne escritores, advogados e acadêmicos, incluindo alguns dos maiores críticos da disseminação da cultura pornográfica. Organizado pela advogada Melinda Tankard Reist, Getting Realé um livro para aqueles que querem ver um mundo melhor para a próxima geração.

Por enquanto, só em inglês.

Nota: Para verificar basta analisar quão precocemente as meninas estão menstruando, antes na adolescência, agora na infância. Prova o quanto os jovens são influenciados e quão grande é essa influência,

Beijar o mesmo homem protege contra doença

Cientistas da Universidade de Leeds, no Reino Unido, descobriram que durante o beijo, o homem pode inocular o citomegalovirus - um vírus que vive na saliva masculina - na mulher. Apesar de inofensivo em pessoas adultas, o vírus pode ser extrememente perigoso durante a gravidez, levando ao aborto ou à deficiência do feto. Por isso, a melhor imunização é beijar. Só que para garantir bons resultados, o médico responsável pela pesquisa divulgada no jornal Medical Hypotheses, doutor Colin Hendrie, recomenda que a mulher beije o mesmo homem durante cerca de seis meses antes da gravidez. Assim, dá tempo de o corpo preparar os anticorpos, o que reduz as chances de infecção do bebê.

Nota do blog Saúde e Família: Fica mais uma vez evidente que Deus projetou o ser humano para a fidelidade conjugal. Além dos benefícios psicológicos e sociais desse estilo de vida, há também vantagens na área de saúde.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Onde foi parar o aquecimento global?

O ano em que foi registrado o recorde de altas temperaturas na Terra não foi 2007 ou 2008, mas 1998. Nos últimos 11 anos não se observou um aumento das temperaturas do planeta. Ninguém previu isso, mesmo com o aumento das emissões de dióxido de carbono, gás que se pensa ser o responsável pelo aquecimento global. Aqueles que não acreditam na mudança do clima da Terra argumentam que há ciclos naturais, dos quais não se tem controle, que determinam a temperatura do planeta. Mas qual a evidência disso? A abordagem das pesquisas foi simples: verificar o comportamento do Sol e a intensidade dos raios cósmicos nos últimos 30-40 anos e compará-los com a tendência de aumento da temperatura. Os resultados foram claros: “o aquecimento nas duas últimas décadas dos 40 anos pesquisados não pode ter sido causado pela atividade solar”, declara Dr. Piers Forster, da Universidade de Leads. Mas outro cientista, Piers Corbyn, da Weatheraction, discorda. Ele acredita que as partículas com energia do Sol que chegam à Terra nos provocam um grande impacto.
De acordo com a pesquisa desenvolvida pelo professor Don Easterbrrk, da Western Washington University, os oceanos e a temperatura são correlatos. Os oceanos, segundo o professor, têm um ciclo de aquecimento e resfriamento natural. Nos anos 1980 e 1990, estávamos num ciclo positivo, isto é, de temperaturas mais altas que a média. As observações revelaram que, nessa época, a temperatura global era quente também.

Esses ciclos, no passado, duravam cerca de 30 anos



Recentemente, em sua coluna, na revista Veja, Diogo Mainardi escreveu: "O aquecimento global nem existe. O pico do calor foi em 1998. De lá para cá, a Terra está esfriando. E deve permanecer assim por mais duas décadas." O colunista não é o único a duvidar do que se fala sobre o aquecimento. Cientistas de peso engrossam esse coro.

Nota: Só não vê quem não quer que o aquecimento global está sendo usado para finalidades político-religiosas.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

O fim do mundo na capa de Veja

A revista Veja desta semana traz na capa a chamada garrafal “O fim do mundo”. Leia aqui alguns trechos: “O ano de 2012 tornou-se o centro de gravidade do fim do mundo por uma confluência de achados proféticos. Primeiro, surgiu a tese de que a Terra será destruída com a volta do planeta Nibiru em 2012. Depois, veio à tona que o calendário dos maias, uma das esplêndidas civilizações da América Central pré-colombiana, acaba em 21 dezembro de 2012, sugerindo que se os maias, tão entendidos em astronomia, encerraram as contas dos dias e das noites nessa data é porque depois dela não haverá mais o que contar. Posteriormente, apareceram os eternos intérpretes de Nostradamus e, em seguida, vieram os especialistas em mirabolâncias geológicas e astronômicas com um vasto cardápio de catástrofes: reversão do campo magnético da Terra, mudança no eixo de rotação do planeta, devastadora tempestade solar e derradeiro alinhamento planetário em que a Terra ficará no centro da Via Láctea – tudo em 2012 ou em 21 de dezembro de 2012.

“Com tantas sugestões, a profecia ganhou as ruas. No dia 13 de novembro, terá lugar a estreia mundial de 2012, uma superprodução de Hollywood que conta a saga dos que tentam desesperadamente sobreviver à catástrofe final. No site da Amazon, há 275 livros sobre 2012. Nos Estados Unidos, já existem lojas vendendo produtos para o apocalipse. Os itens mais comercializados são pastilhas purificadoras de água e potes de magnésio, bons para acender o fogo. É sinal de que os compradores estão preocupados com água e fogo, numa volta ao tempo das cavernas. Na Universidade Cornell, que mantém um site sobre curiosidades do público a respeito de astronomia, disparou o número de perguntas sobre 2012. Há os que se divertem, pois não acreditam na profecia. Entre os que acreditam, os sentimentos vão da tensa preocupação, como é o caso de Patrick Geryl, autor de três livros sobre 2012, todos publicados no Brasil, até o pavor incontrolável. O fim do mundo é uma ideia que nos aterroriza – e, nesse formidável paradoxo que somos nós, também pode ser a ideia que mais nos consola. Por isso é que ela existe.

“No inventário dos fracassos humanos, talvez não haja aposta tão malsucedida quanto a de marcar data para o fim do mundo. Falhou 100% das vezes, mas continua a se espalhar, resistindo ao tempo, à razão e à ciência. As tentativas de explicar esse fenômeno são uma viagem fascinante pela alma, pela psique, pelo cérebro humano. Uma das explicações está no fato de que o nosso cérebro é uma máquina programada para extrair sentido do mundo. Assim, somos levados a atribuir ordem e significado às coisas, mesmo onde tudo é casual e fortuito. As constelações no céu, por exemplo, são uma criação mental para organizar o caos estelar. Ao enxergarmos as constelações de Órion ou Andrômeda, encontramos ordem e sentido. O dado complicador é que a vida, no céu e na terra, deve muito mais às contingências do acaso do que ao determinismo. O espermatozoide que fecundou o óvulo que gerou Albert Einstein foi um produto do acaso, resultado de uma disputa entre espermatozoides resolvida por milésimos de segundo. Assim como aconteceu, poderia não ter acontecido [mas o que não se pode afirmar é que a origem do espermatozoide seja fruto do acaso]. (...)

“A preponderância do aleatório sobre o determinado pode dar a sensação de desesperança, de que somos impotentes diante de todas as coisas. Talvez nisso residam a beleza e a complexidade da vida, mas o fato é que o cérebro está mais interessado em ordem do que em belezas complexas. Por isso, quando não vê significado nas coisas naturais, ele salta para o sobrenatural. (...) A religião seria uma criação mental através da qual o cérebro atende a sua necessidade por sentido. O apocalipse, nesse caso, é uma saída brilhantemente engenhosa. Explica duas questões que atormentam a humanidade desde sempre: o significado da vida e a inevitabilidade da morte. Somos a única espécie com consciência da própria morte e, no entanto, não sabemos o significado da vida. Afinal, por que estamos aqui? A pergunta, em si, revela nossa busca por sentido, devido à nossa dificuldade de conviver com a possibilidade de que, talvez, não estejamos aqui por alguma razão especial. O apocalipse é uma resposta. Está descrito nos seus mínimos e horripilantes detalhes no Livro do Apocalipse, escrito pelo evangelista João, por volta do ano 90 da era cristã, quando estava preso, perseguido pelo Império Romano.

“O começo do fim do mundo, diz João, será anunciado por sinais tenebrosos: um céu negro, uma lua cor de sangue, estrelas desabando sobre a Terra e uma sucessão de desastres varrendo o planeta na forma de terremotos, inundações, incêndios, epidemias. O Anticristo então dominará a Terra por sete anos [o autor desta matéria devia ter estudado melhor o Apocalipse], ao fim dos quais Jesus Cristo descerá dos céus com um exército de santos e mártires [outra barrigada: Onde está escrito que “santos e mártires” virão do Céu com Jesus?] – e vencerá Satã, a besta. Depois de 1.000 anos acorrentado, Satã conseguirá se libertar e forçará Jesus Cristo a travar uma segunda batalha, a terrível batalha do Armagedom. Derrotado Satã, todos nós, vivos e mortos, nos sentaremos no banco dos réus do tribunal divino [na verdade, o julgamento já terá ocorrido, pois a destruição de Satanás e dos ímpios é a sentença final]. Os bons irão para o paraíso celestial. Os maus arderão no fogo eterno [outro equívoco antibíblico]. (...)

“Nem sempre o apocalipse vem numa embalagem religiosa. A profecia de 2012 começou com base em eventos astronômicos e calendários antigos. Só depois recebeu a adesão de seitas espiritualistas e cristãs, mas originalmente 2012 é, digamos, um fim do mundo pagão. (...)

“As profecias do apocalipse são um desastre como previsão do futuro, mas excelentes como alegorias do presente. A coleção de afrescos e pinturas clássicas que retratam o Juízo Final, como a obra-prima de Michelangelo na Capela Sistina, reflete o temor do tribunal divino e o domínio da Igreja Católica de então. Depois da II Guerra, os filmes de Hollywood, grandes difusores da catástrofe final, passaram a enfocar o fim do mundo como resultado de uma guerra nuclear ou de um monstro deformado pela radioatividade. Estavam narrando as aflições dos americanos com a bomba de Hiroshima e Nagasaki e a chegada da corrida armamentista com a União Soviética. É o momento em que o apocalipse começa a ter duas fontes – a religião e a ciência. Nos anos 60, com as profundas transformações varrendo os EUA, da Guerra do Vietnã à revolução sexual, do advento do computador ao movimento dos direitos civis, dos Beatles a Woodstock, o apocalipse mudou de lugar. ‘O livro da revelação deixou o gueto cristão e entrou no coração da política americana e da cultura popular’, escreve Jonathan Kirsch em A History of the End of the World (Uma História do Fim do Mundo), um ótimo inventário do apocalipse.

“Desde os anos 50, cada década tem pelo menos uma dúzia de filmes apocalípticos dignos de nota, de Godzilla a Apocalypto, de O Planeta dos Macacos a Matrix, de O Bebê de Rosemary a Presságio. Eles sempre narram algo do seu tempo. Há estudiosos que acreditam que mesmo o Livro do Apocalipse teria sido uma resposta às perseguições que os cristãos sofriam no Império Romano – e a besta, o Anticristo, o Satã seriam Nero, o imperador que tocou fogo em Roma. Como os apocalipses tomam a forma de sua época, o Anticristo se atualiza. Na II Guerra, era Adolf Hitler. Hoje, é Osama bin Laden. Isso é claro nos EUA, cuja condição de potência acaba por difundir suas neuroses e seus achados para o mundo todo. O apocalipse na cultura? Antes, eram os hippies com sua percepção extrassensorial e drogas alucinógenas. Depois, no ano 2000, foi o tecnoapocalipse, na forma do bug do milênio. O apocalipse na política? Antes, era o Exército Vermelho. Agora, é o terrorismo islâmico. Como disse Eric Hoffer (1902-1983), que passou a vida como estivador e filósofo: ‘Movimentos de massa podem surgir e se espalhar sem a crença num deus, mas nunca sem a crença num diabo.’

“Nenhuma das hipóteses do fim do mundo em 2012 mencionadas nesta reportagem faz sentido. O planeta Nibiru nem existe. A civilização maia, cujo auge se deu entre 300 e 900 da era cristã, tinha três calendários: o divino, o civil e o de longa contagem, que termina em 2012. ‘Mas os maias nunca afirmaram que isso era o fim do mundo’, diz David Stuart, da Universidade do Texas, considerado um dos maiores especialistas em epigrafia maia. Uma mudança no eixo de rotação da Terra é impossível. ‘Nunca aconteceu e nunca acontecerá’, garante David Morrison, cientista da Nasa, agência espacial americana. Reversão do campo magnético da Terra? Acontece de vez em quando, de 400.000 em 400.000 anos, e não causa nenhum mal à vida na Terra. Tempestade solar? Também acontece e em nada nos afeta. Derradeiro alinhamento planetário em que a Terra ficará no centro da galáxia? Não haverá nenhum alinhamento planetário em 2012, e, bem, quem souber onde fica ‘o centro’ da nossa galáxia ganha uma viagem interplanetária. (...)”

Nota: É bastante conveniente para o inimigo de Deus comparar o relato inspirado do Apocalipse a outras “profecias” e mesmo a filmes hollywoodianos. Assim, nivela tudo por baixo e reforça a descrença dos céticos. Para aqueles que creem nesse novo “fim do mundo”, ele (o inimigo) pode estar preparando alguma “surpresa” para 2012. Ou não. O ano pode passar sem que nada de especial ocorra e as pessoas voltarão à sua vida rotineira, mais anestesiadas ainda para a mensagem da volta de Jesus. De qualquer maneira, infelizmente, o inimigo leva vantagem. Note a estratégia satânica: (1) o inimigo afasta as pessoas da Bíblia; (2) desvia a atenção delas para falsas profecias que não levarão a nada, exceto a uma excitação momentânea, sem a necessária santificação (afinal, a motivação neste caso é o medo); (3) passada a data anunciada, as pessoas caem no desânimo ou na descrença. Por isso, é mais do que necessário que a igreja se esforce (sob a direção do Espírito Santo) para mostrar ao mundo a solidez das profecias bíblicas e do método historicista de interpretação profética. É preciso que todos saibam que a Palavra de Deus nada tem que ver com essas “profecias” especulativas e sensacionalistas, pois, “daquele dia e hora ninguém sabe” (Mt 24:34), o que significa que devemos estar preparados para encontrar o Criador a qualquer momento.

Documentário: Expelled No Intelligence Allowed

Ben Stein, conhecido ator-coadjuvante de vários (e engraçados) filmes norte-americanos, decidiu escrever e estrelar este documentário que tem causado diferentes reações nos locais em que foi exibido. Expelled é um daqueles documentários empolgantes, que prendem a atenção até o fim, pois as informações vão se acumulando através de um encadeamento lógico, cujas partes têm, em geral, desfechos próprios e surpreendentes. Por exemplo: uma das questões mais usadas pelos evolucionistas contra os proponentes do Design Inteligente é o "fato" de que não há descobertas ou avanços científicos a partir daquela premissa. Expelled revela - pelo que sei em primeira mão, no que se refere a um documentário - que tal posicionamento é errado, isso porque traz novas informações impressionantes e reveladoras. O "jogo sujo" do academicismo pró-darwinista é revelado com contundência e sagacidade características de Ben Stein, um judeu que pertence àquela classe de humoristas judeus norte-americanos excepicionalmente inteligentes, que têm o dom de nos fazer rir, pelas abordagens peculiares de assuntos sérios. O documentário é inteligente, bem construído e crítico na medida certa. Portanto, desligue um pouco sua TV e reflita obre o que está acontecendo "debaixo dos panos" do academicismo mundial!


Clique aqui para assistir. O vídeo está legendado e dividido em dez partes.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O povo Judeu e as profecias bíblicas

Os céticos têm pedido uma prova irrefutável da existência de Deus e dito que não podemos usar a Bíblia para provar a Bíblia porque isso é argumento circular. Eles não levam em conta que há um paralelo entre as afirmativas bíblicas e os fatos históricos. Podemos usar a Bíblia comparando as suas profecias com eventos históricos para provar a sua idoneidade. Diante do exposto abaixo é apenas uma questão de aceitar ou não:


O Povo Judeu e Israel - uma prova da existência de Deus
Quando alguém na universidade me pergunta q
ual a maior prova da e
xistência de Deus eu respondo sem titubear: o povo judeu e Israel! Existem profecias tão específicas e detalhadas em relação ao povo judeu e a terra de Israel que não podem ser ignoradas. Citarei apenas algumas poucas, mas substanciais profecias.


O anti-semitismo e o Holocausto
Os profetas do Antigo Testamento predisseram que por causa da obstinada rebelião do povo jud
eu contra Deus eles seriam objeto de desprezo, ódio, zombaria, seriam escravizados e mortos por povos estranhos, espalhados por todas as nações do mundo e qu
e depois Deus os reuniria de volta à sua terra (Neemias 1.8 e 9). Essas profecias surpreendentes se cumpriram cabalmente na existência deste povo, a história testifica isso com farta documentação. O anti-semitismo e o Holocausto foram preditos pelos profetas hebreus e o cumprimento destas profecias é um fato insofismável.


Diáspora e Sionismo
Todos os povos que foram expulsos de suas terras e passaram mais de 400 anos sem uma pátria se extinguiram (os assírios, os babilônios, os medos-persas etc.). Não existe paralelo na história da humanidade, exceto os judeus que em 70 D.C. foram espalhados por todo o mundo, sofreram perseguição em todos os lugares (Jeremias 29.18; 44.8), mas mantiveram-se como uma nação étnica identificável. Após c
erca de 18 séculos depois de sua dispersão o povo judeu começou a retornar à sua pátria (Ezequiel 34.11,13,28 e 30).


O Deserto Floresce
Isaías profetizou que Israel floresceria como um botão de uma rosa e que exportaria flores e frutos ao mundo (Isaías 27.6).

O impressionante é que na época em que Isaías fez tal profecia Israel era um deserto infértil e quase ninguém levou à sério o que ele disse ignorando-o como um louco.

Após o retorno do povo judeu para a sua terra em 1948 eles encontraram uma terra desértica - com exceção de algumas áreas pantanosas - e improdutiva. Eles drenaram os pântanos de águas salobras e cultivaram a terra, fizeram um excelente trabalho de reflorestamento e com o aumento das áreas florestadas vieram as chuvas e surpreendentemente, após mais de 2700 anos, o deserto floresce exatamente como foi profetizado. Hoje Israel exporta flores para a Holanda que é o maior produtor de flores do mundo. Exporta frutos para vários países da Europa e é incontestavelmente uma potência em tecnologia agrária. (na foto o deserto de Negev em Israel)


Um Cálice de Tontear

A Bíblia afirma que Deus faria de Jerusalém (uma cidade sem nenhuma importância no cenário mundial naquela época) um cálice de tontear, uma pedra pesada para todas as nações e que todos que tentassem removê-la do seu lugar se feririam gravemente (Zacarias 12. 2,3,6,8 e 9). Isso soa familiar para você?

Lembram das guerras árabe-israelenses? Israel prevaleceu de maneira fulminante sobre um inimigo superior em número de soldados, armas e tem auto-suficiência para expulsar a todos os inimigos invasores (lembrar das guerras depois da criação do Estado de Israel, principalmente a Guerra dos Seis Dias em 1967 - foto).

Israel é uma democracia em um mar de ditaduras, um país cercado por visinhos que juraram exterminá-lo. Não, os árabes não intencionam implementar algum sistema de governo ou conseguir algumas terras para os Palestinos, mas terminar o que Hitler não conseguiu terminar com a sua proposta de uma “Solução Final”. Sim, o desejo declarado dos árabes é o extermínio de todos os judeus.


Armagedon

A história mais assombrosa de Jerusalém ainda está por ser escrita. O rápido desenrolar dos eventos no Oriente Médio aponta quase diariamente em direção ao Grande Final – o tempo de maior sofrimento para o povo judeu em torno do mundo, que terá seu clímax na terrível batalha do Armagedon e no retorno glorioso do Messias que resgatará Israel e reinará sobre o mundo a partir do trono restabelecido de Davi em Jerusalém (Zacarias 14.2-4).

Muito poderia ser dito, mas isso serve apenas como uma breve introdução à respeito das incontestáveis profecias cumpridas literalmente na existência do povo judeu.