terça-feira, 15 de março de 2011

“Não valeu a pena”, diz Bruna Surfistinha

Por trás da personagem Bruna Surfistinha, a mulher de verdade, Raquel Pacheco, 26, diz que se arrepende da vida de garota de programa. “Não valeu a pena”, admite. Longe das piadinhas disparadas no Twitter, Bruna, ou Raquel, lamenta os estragos em sua vida. “Quase morri. Cheguei até a ter uma overdose”, diz. “Sem falar que não é nada fácil ter seis ou sete caras todos os dias em cima de você.” Da vida dura, porém, ela tirou um blog que logo bombou na rede. Depois veio livro e filme. Mas, apesar da grana, da fama e de um pacote de maluquices, ela conta que, no fundo, só queria amor. “Achava que meus pais não me amavam, mas hoje entendo que me amaram da maneira deles.” Filha adotiva, desde os 17, quando fugiu de casa por brigas familiares, ela nunca mais viu os pais. Mas deixa claro que gostaria de revê-los. Por fim, com os olhos marejados, conclui: “Fui muito rebelde. Hoje não faria o que fiz. Família é muito importante.”

(Folha de S. Paulo, 14/3/11)

Nota blog Criacionismo: Nunca é tarde para reconhecer os erros do passado e desejar um futuro melhor. Geralmente, quando amadurecem um pouco, as pessoas acabam reconhecendo o que realmente é importante na vida (alguns se dão conta disso apenas no leito de morte, outros, de coração mais duro, nem ali). Pena que a literatura e o cinema tenham ajudado a glamourizar a vida que Raquel agora repudia e da qual se arrepende. Influenciados por essa mídia permissiva e depravada, quantos jovens terão que quebrar a cara e o coração antes de reconhecer que os planos de Deus para o ser humano são sempre os melhores? Deus nos criou e sabe o que nos faz felizes. Ele criou um homem para umamulher a fim de viverem a intimidade no contexto matrimonial. Assim há felicidade, e pesquisas recentes mostram exatamente isso. Mesmo entre os jovens tem havido uma reavaliação de valores e comportamentos. Libertinagem, intemperança, descrença, etc. mais cedo ou mais tarde trazem infelicidade justamente porque vão de encontro ao projeto de Deus para o ser humano. Heinrich Heine que o diga. Se você procura viver uma vida de princípios, não dê o primeiro passo rumo à desobediência e ao engano. Se errou, como Raquel, reconheça isso, peça perdão a Deus e forças para mudar. Aos que confiam no poder da oração, convido-os a orar por Raquel, para que ela finalmente encontre o verdadeiro amor (1 João 4:8).

Morar junto, sem casar, causa depressão

Vocês querem ser modernos e práticos, deixam todo aquele papo de altar, convites com frufru e bolo de vários andares pra lá, juntam as trouxinhas e vão morar juntos. Pronto: na prática, estão casados. Mas, também na prática, têm chances bem maiores de acabarem de cara feia e sem vontade de sair da cama (pelos motivos errados) do que os casais de papel passado. “Casais que apenas moram juntos reportam níveis mais altos de depressão do que os que são casados”, alertam pesquisadores da Bowling Green State University, em Ohio (EUA). O motivo? Aquele sentimento de falta de estabilidade no relacionamento, que atinge os “juntados” 25% mais do que os casados pela lei. “E isso é especialmente verdade entre os casais que estão juntos há muito tempo”, diz o estudo. E aí, quer repensar essa modernidade toda?

sábado, 12 de março de 2011

O carnaval por Rachel Sheherazade

Comentário da jornalista Rachel Sheherazade que foi um dos mais comentados da semana no twitter.

Pode ser visto também no youtube


Nota: O Brasil adota a velha e eficaz política do pão (bolsa família) e circo (carnaval, futebol e novela), da qual a população fica "feliz" e não reclama como deveria dos reais problemas da sociedade, e com isso os governantes continuam fazendo o que querem.

Prevenção ou estímulo à imoralidade?

Ou não sabeis que o homem que se une à prostituta forma um só corpo com ela? Porque, como se diz, serão os dois uma só carne” (1 Coríntios 6:16).

Nesta semana, uma propaganda do Ministério da Saúde sobre cuidados no carnaval me prendeu a atenção. Seu conteúdo incentiva a jovens (garotas em idade escolar) a se “prostituir”* e praticar relações sexuais, de modo que tal ato seria mais que normal e aceitável pelo contexto social (amigas que incentivam), porém, o fundo da propaganda é praticar tal ato utilizando camisinha (a campanha é sobre prevenção às DSTs). (*Pensando na palavra prostituição no sentido de usar o corpo e/ou a sexualidade para fins imorais e divergentes dos parâmetros bíblicos, assumindo que a Bíblia é a própria Palavra de Deus.)

Confesso que fiquei um pouco assustado ao notar que a sociedade realmente aceita e adota a imoralidade sexual como algo natural, um processo de desenvolvimento ou até mesmo uma fase de maturação físico/cognitiva.

Hoje, existem diversos materiais que exemplificam e explicam esses temas. Materiais redigidos por especialistas como psicólogos, pedagogos, entre outros. Porém, tais materiais apenas ilustram como deve ser feita (ou praticada) a imoralidade sexual de forma a não prejudicar o corpo (doenças) ou os conceitos sociais (gravidez não planejada). O que Deus pensa sobre isso?

Um dos primeiros exemplos que aparecem nas Escrituras sobre essas atitudes foi registrado no livro de Gênesis. No contexto, “os homens de Sodoma, desde o moço até ao velho; todo o povo de todos os bairros” (Genesis 19:4) cercaram a casa de Ló e desejaram fazer atos de imoralidade com os visitantes dele (no caso, dois mensageiros de Deus; Gn 19:1). O texto diz: “E chamaram por Ló e lhe disseram: Onde estão os homens que, à noitinha, entraram em tua casa? Traze-os fora a nós para que abusemos deles” (Gn 19:5).

E assim tiveram fim as cidades e todos os que estavam envolvidos naquelas práticas, pois a cidade clamava com os lábios, mas suas obras eram como trevas (Gn 19:13). “Disse mais o Senhor: Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito” (Gn 18:20).

Infelizmente, estamos em tempos como os de Sodoma e Gomorra. Os homens são imorais e idólatras, e apesar de haver tanta facilidade de acesso à informação, as pessoas andam conforme seus próprios pensamentos. Ignoram a instrução amorosa do Criador e colocam seus próprios desígnios como prioridade, amando o que é palpável e passageiro e esquecendo-se do que é eterno. “O tolo não tem prazer na sabedoria, mas só em que se manifeste aquilo que agrada o seu coração” (Pv 18:2).

Qual será nossa postura em relação a esses “princípios modernos”? Pensamento social ou orientação divina?

Lembremo-nos das palavras de Paulo: “Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus” (1Co 6:10).

Assista a campanha e reflita por si mesmo!



Comentário Débora Matos: “Nesses comerciais do Ministério da Saúde é explorado o conceito do “sexo livre e sem compromisso”, e o público alvo é nada menos que garotas de classe média, entre 13 e 19 anos. O objetivo é “ajudá-las” a se prevenir do vírus HIV. Mas o que eles realmente conseguiram? Prevenir a aids ou estimular o sexo livre? Combina bem com o comercial da “santinha” Sandy e com o filme da Deborah Secco “Bruna Surfistinha”. Com toda essa campanha a favor do sexo entre adolescentes; de que ter cara de menina boa e ser devassa está na moda, e de que menina que foge de casa e vira prostituta se dá bem na vida; não admira termos uma sociedade tão corrompida. Só nos resta orar muito para que nossas meninas se tornem mulheres dignas e honradas, e que alguém neste mundo esteja criando um homem digno e cristão com quem elas possam se casar algum dia!”