terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Caminho das Índias é marketing religioso e mostra uma realidade maqueada da Índia

Marketing religioso
No dia 19 deste mês, estréia a novela “Caminho das Índias”, da Globo. A julgar pela foto acima, em que duas atrizes do elenco oferecem velas ao deus Ganesh, num templo hindu (e elas não estão encenando), o folhetim terá mais do que os triângulos amorosos e traições de sempre. Prova disso é esta nota publicada no blog oficial da novela, em postagem do dia 13:


“No último domingo, uma atividade diferente chamava a atenção de quem aproveitava o dia ensolarado para passear pelo Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro. Das 9h até às 18h, um grupo de professores da Hatha Yoga dava aulas ao ar livre para os cariocas, que não perderam tempo e aproveitaram para movimentar o corpo.


“As aulas foram parte da divulgação de Caminho das Índias, que estréia na próxima segunda-feira, dia 19. A história se passa na Índia, local onde se concentram os maiores mestres de yoga do mundo!


“Mas as aulas não aconteceram só no Rio. Em São Paulo, um espaço foi montado no Parque do Ibirapuera especialmente para as aulas, que também começaram de manhã e foram até o fim da tarde. Ao todo, foram quatro aulas, com uma hora de duração cada uma.“


Se você gostou, fique de olho em Caminho das Índias, pois você vai ver essa e muitas outras práticas características da Índia, na TV.”


Em tempo: é bom lembrar que as novelas da Globo não fazem todo esse marketing positivo quando se trata de um personagem evangélico.



A Índia que a Globo não mostra...
A emissora mostrou algumas vezes cenas com seus atores em um rio, o Rio Ganges, onde curiosamente flores boiavam (só que o rio, na verdade, é um depósito de cadáveres a céu aberto).Outras cenas mostraram os lindos lugares da Índia, o Taj Mahal, algumas fortificações, mercados públicos, uma terra bela, sem dúvida, com uma população de extremo valor e muito alegre, porém, como sempre, a realidade é maquiada pela Rede Globo.


Ainda está cedo para falar, não sabemos o desenrolar (e sinceramente não me interesso em saber) da história, mas mais uma vez a verdade, o mundo real é temperado de ilusão pela emissora que mostra uma fantasia.Alguns dados sobre a Índia real:


A Índia é o segundo país mais populoso do mundo, com mais de um bilhão de habitantes, e apesar de ser a décima segunda maior economia do planeta e a quarta maior em poder de compra e as reformas econômicas que a transformaram na segunda grande economia de mais rápido crescimento, ainda possui 25 % da população vivendo abaixo da linha da pobreza; possui mais famílias pobres do que África, Ásia e América Central juntas.


A miséria, a falta de saneamento, serviços básicos como saúde e educação tornam a Índia um dos lugares onde se pode contrastar mais claramente a miséria e a riqueza juntas, dividindo o mesmo espaço.


A riqueza e luxo de cidades como Mumbai exibem um contraste enorme entre seus edifícios suntuosos e uma periferia onde vivem milhares de pessoas sobre o encanamento que alimenta a cidade; ali crianças crescem em meio à miséria, lixo e doenças.


Mas quero salientar que a Índia não é só pobreza, miséria e dor; é um lugar belo, de um povo feliz e que, assim como todos nós, tem seu valor.


Essa Índia a Rede Globo não mostra.Quero compartilhar com você algumas imagens da Índia real que não é apresentada na novela, de pessoas que sofrem, de gente que vive na miséria. Se desejar, pode vê-las nesta galeria de fotos pública.


Por Michelson Borges

2 comentários:

  1. Acho que todas as pessoas bem informadas sabem que a India é um país de contrastes. Que lá existem ricos e pobres, miseráveis mesmo, falta de saneamento básico, crendices, superstição, assim como aqui no Brasil e em praticamente todos os lugares do mundo. Cada povo tem suas doidices, que chamamos de cultura local. E acho que a miséria da Índia é sim um problema que precisa ser resolvido pelos governantes da Índia e até mesmo pela ONU, mas daí a achar que a Globo ou qualquer outra emissora de televisão deva mostrar mais as mazelas dos países, que as belezas,aí já não concordo.
    Em que isso irá ajudar os pobres e miserávies indianos, mostrar ao mundo e ao Brasil os cadáveres boiando no Ganges, vai tornar os indianos mais prósperos, felizes?
    Ou será que devemos catequizá-los ( como os portugueses e espanhóis fizeram no Brasil e nas Américas) enfiando-lhes o cristinaismo goela abaixo para salvar suas almas do fogo do inferno?
    Sejamos mais civilizados, devemos aprender a respeitar a cultura dos outros povos, ainda que elas nos pareçam uma loucura total. E mais, vamos parar de ver tanto o lado ruim de tudo, de todos e sermos um pouco mais otimistas.
    A Índia, como todos os países em desenvolvimento, tem muito a evoluir, a melhorar, mas todos sabemos que isso não se dá da noite para o dia.
    E francamente, acho piegas demais esses alvoroços religiosos...
    Ass. Maria Novaes - Jornal do Cerrado

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  2. Satanás tem seifados muitas vidas, a palavra de Deus diz que ele veio pra matar, roubar e destruir e é isso que ele tem feito, ele tem colocado tapas nos olhos das pessoas pra que elas não vejam aquilo que Deus tem pra elas, conviver com corpos se decompondo isso não provém de Deus, miséria, dor, sofrimento tudo isso é satanás que tem se aproveitado da fraqueza das pessoas pra destruí-las, o mundo precisa de salvação, de amor, de paz. E isso quem pode dar somente Jesus, seguir a Cristo é ter umza vida abundante, é ter alegria verdadeira, não falsas alegrias. Temos que orar por auqeles que estão nas garras de satanás, pra que as vendas caiam dos seus olhos e eles possam ver a Jesus que está de braços abertos para nos receber. Deus Ele não arroba a porta do seu coração, Ele bate se você abrir Ele entra e permanece ali... eis que estou à porta e bato, se alguém ouvir a minha voz e abrir, entrarei e cearei com ele e ele comigo. Apocalipse 3:20.que as pessoas possam ouvir a voz do Senhor, e você? Será que Ele não está batendo agora na porta do seu coração? pare e ouça. Jesus te ama e te espera, mas seja rápido porque o fim está próxima, amanhã pode ser tarde demais.

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