
O exorcista católico conta em suas memórias que, durante as sessões de exorcismo, os possuídos precisavam ser controlados por seis ou sete de seus assistentes. Eles também eram capazes de cuspir cacos de vidro, "pedaços de metal do tamanho de um dedo, mas também pétalas de rosas", segundo o sacerdote.
Amorth defende que a tentativa de assassinato do papa João Paulo 2º em 1981, assim como o ataque ao atual papa no Natal passado e os casos de abuso sexual cometidos por padres são exemplos de que o Diabo está em guerra com a igreja.
Em entrevista ao La Repubblica, o exorcista contou que o Demônio "pode permanecer escondido, ou falar diferentes línguas, ou mesmo se fazer parecer simpático".
Para Tosatti, não há nada que se possa fazer quando o Diabo está apenas influenciando as pessoas, em vez de estar possuindo-as. [...]
(Estadão)
Nota do blog Criacionismo: É muita ingenuidade achar que o diabo pode ser intimidado com água benta e crucifixos. O que esses exorcistas fazem, na verdade, é desviar o foco do verdadeiro combate: "Sujeitai-vos a Deus, mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós" (Tiago 4:7). A única maneira de vencer o inimigo de Deus é se sujeitando a Deus, o que implica em obedecer à Sua Palavra e aos Seus mandamentos. Duas coisas transparecem nas entrelinhas dessa matéria: (1) parece que querem jogar sobre o diabo toda a culpa dos casos de pedofilia na igreja; (2) é muito estranho Tosatti dizer que não há nada a ser feito em caso de "simples" influência demoníaca (e não possessão). Claro que há! Primeiro, punir os pedófilos (de qualquer igreja, religioso ou não) e quebrar o silêncio. Segundo, orar e se humilhar diante de Deus, buscando a verdadeira santificação. Pior que isso, só mesmo os "exorcistas" neopentecostais que brincam com o diabo como se fossem grandes amigos.
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