sábado, 12 de março de 2011

Prevenção ou estímulo à imoralidade?

Ou não sabeis que o homem que se une à prostituta forma um só corpo com ela? Porque, como se diz, serão os dois uma só carne” (1 Coríntios 6:16).

Nesta semana, uma propaganda do Ministério da Saúde sobre cuidados no carnaval me prendeu a atenção. Seu conteúdo incentiva a jovens (garotas em idade escolar) a se “prostituir”* e praticar relações sexuais, de modo que tal ato seria mais que normal e aceitável pelo contexto social (amigas que incentivam), porém, o fundo da propaganda é praticar tal ato utilizando camisinha (a campanha é sobre prevenção às DSTs). (*Pensando na palavra prostituição no sentido de usar o corpo e/ou a sexualidade para fins imorais e divergentes dos parâmetros bíblicos, assumindo que a Bíblia é a própria Palavra de Deus.)

Confesso que fiquei um pouco assustado ao notar que a sociedade realmente aceita e adota a imoralidade sexual como algo natural, um processo de desenvolvimento ou até mesmo uma fase de maturação físico/cognitiva.

Hoje, existem diversos materiais que exemplificam e explicam esses temas. Materiais redigidos por especialistas como psicólogos, pedagogos, entre outros. Porém, tais materiais apenas ilustram como deve ser feita (ou praticada) a imoralidade sexual de forma a não prejudicar o corpo (doenças) ou os conceitos sociais (gravidez não planejada). O que Deus pensa sobre isso?

Um dos primeiros exemplos que aparecem nas Escrituras sobre essas atitudes foi registrado no livro de Gênesis. No contexto, “os homens de Sodoma, desde o moço até ao velho; todo o povo de todos os bairros” (Genesis 19:4) cercaram a casa de Ló e desejaram fazer atos de imoralidade com os visitantes dele (no caso, dois mensageiros de Deus; Gn 19:1). O texto diz: “E chamaram por Ló e lhe disseram: Onde estão os homens que, à noitinha, entraram em tua casa? Traze-os fora a nós para que abusemos deles” (Gn 19:5).

E assim tiveram fim as cidades e todos os que estavam envolvidos naquelas práticas, pois a cidade clamava com os lábios, mas suas obras eram como trevas (Gn 19:13). “Disse mais o Senhor: Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito” (Gn 18:20).

Infelizmente, estamos em tempos como os de Sodoma e Gomorra. Os homens são imorais e idólatras, e apesar de haver tanta facilidade de acesso à informação, as pessoas andam conforme seus próprios pensamentos. Ignoram a instrução amorosa do Criador e colocam seus próprios desígnios como prioridade, amando o que é palpável e passageiro e esquecendo-se do que é eterno. “O tolo não tem prazer na sabedoria, mas só em que se manifeste aquilo que agrada o seu coração” (Pv 18:2).

Qual será nossa postura em relação a esses “princípios modernos”? Pensamento social ou orientação divina?

Lembremo-nos das palavras de Paulo: “Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus” (1Co 6:10).

Assista a campanha e reflita por si mesmo!



Comentário Débora Matos: “Nesses comerciais do Ministério da Saúde é explorado o conceito do “sexo livre e sem compromisso”, e o público alvo é nada menos que garotas de classe média, entre 13 e 19 anos. O objetivo é “ajudá-las” a se prevenir do vírus HIV. Mas o que eles realmente conseguiram? Prevenir a aids ou estimular o sexo livre? Combina bem com o comercial da “santinha” Sandy e com o filme da Deborah Secco “Bruna Surfistinha”. Com toda essa campanha a favor do sexo entre adolescentes; de que ter cara de menina boa e ser devassa está na moda, e de que menina que foge de casa e vira prostituta se dá bem na vida; não admira termos uma sociedade tão corrompida. Só nos resta orar muito para que nossas meninas se tornem mulheres dignas e honradas, e que alguém neste mundo esteja criando um homem digno e cristão com quem elas possam se casar algum dia!”

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