quarta-feira, 29 de julho de 2009

Por que o mundo odeia os cristãos?

Jesus disse aos discípulos, "Eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto". E então rapidamente acrescenta essas palavras solenes: "E o vosso fruto permaneça" (João 15:16).

As palavras de Cristo aqui se aplicam a todos os Seus discípulos, em todas as eras. Ele está nos dizendo essencialmente: "Assegure-se de que o teu fruto se manterá até o dia do Juízo".

A palavra "fruto" quer dizer realizar a obra e o ministério de Cristo aqui na terra. Como crente, fui escolhido e ordenado a ir por todo o mundo e pregar o evangelho de Cristo. E mais, como ministro desse evangelho, sou chamado a fazer e a treinar discípulos reais.

Ora, existe algo que é a falsa conversão. Jesus adverte os fariseus: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós!" (Mateus 23:15).

Essas palavras são fortes, mas vêm do próprio Senhor. E Jesus endereça tais palavras a judeus zelosos, que promoviam o proselitismo. Eram estudiosos da Bíblia, homens que conheciam as escrituras.

Pode-se perguntar: "Como isso que Jesus diz aqui pode ser possível? Como alguém que busque converter os outros, pode fazer com que os perdidos sejam colocados numa situação ainda pior?".

Jesus responde isso. Quando Ele grita, "Hipocrisia!", está afirmando aos fariseus, "O teu fruto é mal". E os previne, "Sofrereis juízo muito mais severo!" (23:14).

Os fariseus aos quais Jesus se dirigia estavam mais interessados em números, do que em ver uma obra real de conversão acontecendo no coração das pessoas. Jesus lhes dizia, na verdade:

"Vocês estão fechando os céus para os seus assim chamados 'convertidos'. E isso acontece porque vocês não têm uma palavra de Deus em suas próprias vidas. Vocês chegam a esforços extremos ao planejar fazerem convertidos. Porém, em verdade, estão fechando os céus às pessoas que alcançam".

Cristo Desprezou a Hipocrisia dos Líderes de Igreja
Que Estavam Mais Interessados em Contar Cabeças
do Que em Conversões Reais

Tragicamente, vemos o mesmo espírito conduzindo muitas pessoas na igreja hoje. Me pergunto se Jesus diria algo similar a muitos dos pastores encarregados da casa de Deus: "Vocês percorrem céus e terras atrás de novos conceitos, idéias, programas. E tudo para trazer gente às suas igrejas. Vocês foram picados pela hipocrisia dos números. Medem o sucesso pela quantidade de corpos sentados nos bancos".

Posso lhe dizer que nem todo aquele em nossa igreja em Times Square que chama a si próprio de cristão é realmente um crente convertido e salvo. Ao mesmo tempo, posso assegurar que se tais indivíduos chegarem aqui e acabarem sendo duas vezes mais filhos do inferno, não será por causa do que ouviram do púlpito. Não será devido a uma mensagem incompleta do evangelho. Não - será porque rejeitaram a verdade vinda do Espírito Santo, produtora de convencimento.

Onde Estão os Joãos Batistas de Hoje ?

Eu pergunto: onde estão os pastores que não aceitarão abrandar a mensagem em favor do Altíssimo? Onde estão os pregadores tão profundamente entregues a Cristo, que por isso pregam aos reis a mesma mensagem que pregam aos pobres e desprezados?

Tremo em pensar que é possível que eu, ou qualquer outro pregador do evangelho, bloqueie os céus e leve os "convertidos" a se tornarem filhos do inferno duas vezes mais. Mas isso está acontecendo hoje, tudo devido à necessidade que alguns ministros têm de serem amados e louvados pelos outros. Eles comprometem a verdade a fim de serem aceitos pelo mundo.

Jesus se referiu a isso. Ele reuniu os discípulos, e "na presença" de todas as pessoas, fez uma repreensão mordaz aos escribas religiosos:

"Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes talares e muito apreciam as saudações nas praças, as primeiras cadeiras nas sinagogas e os primeiros lugares nos banquetes" (Lucas 20:46).

Resumidamente, Ele estava dizendo ao povo: "Cuidado com os pastores que adoram os louvores e elogios dos homens. Atenção com os que andam com suas Bíblias e amam a afeição e o aplauso das pessoas. Guardem-se dos líderes religiosos que querem a aprovação da sociedade".

Uma igreja que seja aceita e aprovada pelo mundo é um oxímoro, uma contradição. É uma impossibilidade. De acordo com Jesus, toda igreja que é amada pelo mundo é do mundo, e não de Cristo:

"Se vós fosseis do mundo, o mundo amararia o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia" (João 15:19).

A minha vida foi muito influenciada pelos escritos de George Bowen, um missionário presbiteriano que trabalhou na Índia de 1838 a 1879. Bowen abriu mão de todo sustento missionário para viver em cortiços e favelas como os moradores locais. Teve uma existência muito frugal, quase em pobreza. Contudo devido a essa escolha, deixou um testemunho do real poder de se viver em Cristo.

Esse piedoso homem advertiu quanto à chegada de um espírito de anticristo. Ele identificou esse espírito de anticristo como sendo "o espírito da sociedade moderna". Segundo Bowen, esse espírito de anticristo iria se infiltrar na igreja Protestante com a mentalidade, os métodos e a ética e moral da sociedade maior.

O espírito de anticristo iria continuar com sua influência até que a sociedade e a igreja não pudessem mais ser diferenciadas. Com o passar do tempo, o mundo iria perder o ódio pela igreja de Cristo e pelos crentes. Iria parar a perseguição, e a igreja seria amada e aceita pelo mundo. Uma vez isso ocorrido, diz Bowen, esse espírito de anticristo teria assumido o trono.

Vários meses atrás, quando as portas do Iraque estavam prestes a serem abertas às organizações cristãs de ajuda, o jornal New York Times trouxe um artigo derrogatório. Isso se pode esperar da imprensa liberal e secular. Eles poderiam aplaudir a distribuição de alimentos no Iraque, mas certamente não a pregação de Cristo.

Mas o artigo citava um intelectual evangélico que criticava todo o empreendimento. Ele censurava inteiramente o projeto, dizendo que a igreja devia cuidar da própria vida. Esse homem da Bíblia estava na realidade embaraçado porque a igreja estaria evangelizando. Essa é a mentalidade mundana!

Quanto Mais Perto Chegarmos da Missão de Cristo
- de Pregar o Evangelho que Ele Ordenou -
Mais Seremos Odiados e Espezinhados Pelo Mundo.

Vamos encontrar inimigos em todos os lugares - pessoas que se oporão em nosso trabalho, na vizinhança, até em algumas igrejas - por que estamos cumprindo a missão de Cristo.

Mais uma vez Jesus avisa: "Ai de vós, quando todos vos louvarem! Porque assim procederam seus pais com os falsos profetas" (Lucas 6:26). Quero lhe perguntar: o mundo está louvando você? Você é o grande amado por toda a cidade? Todos lhe louvam nos eventos seculares? Você é politicamente correto em suas interações? Os prefeitos, os dignitários e os famosos ficam à vontade em sua presença? Então ouça as palavras de Jesus para você: "Tem alguma coisa de falso em seu testemunho".

O próprio Jesus deixa claro: se alguma igreja estiver se movendo no poder do Espírito Santo e cumprindo a missão como Ele ordenou, então essa igreja será odiada e perseguida pelo mundo. Como Paulo, o pastor será considerado escória do mundo. E a igreja será odiada pelos políticos e líderes ímpios da sociedade. Também será espezinhada pelos homossexuais, pornográficos, e mais do que tudo pelos líderes religiosos apóstatas que estão espiritualmente mortos.

Mas Jesus diz a essa igreja:

"Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram os profetas que viveram antes de vós" (Mateus 5:10-12).

Por Que o Mundo Odeia
a Igreja Verdadeira,
os Seus Pastores
e Membros ?

Um cristão de verdade é amoroso, pacífico, perdoador e atencioso. Os obedientes às palavras de Jesus são abnegados, mansos e bons.

Agora, a sabedoria comum diz que não é natural odiar quem lhe ama, bendiz, e ora por você. Pelo contrário, as pessoas odeiam quem as agride, rouba e xinga. Então, por que os cristãos são tão odiados?

Jesus diz simplesmente: "Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim...Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros" (João 15:18,20). Por quê é assim?

A igreja, e todo ministro e crente dela são odiados devido à sua missão. Veja, a nossa missão é muito mais do que dizer aos perdidos, "Jesus te ama". É mais do que tentar acomodar e apaziguar pessoas.

Você pode se surpreender quando eu lhe lembrar qual é a nossa missão. Em termos simples, a nossa missão enquanto cristãos é remover dos ímpios aquilo que lhes é mais precioso: a autojustificação. É lhes trasladar a uma liberdade que eles julgam ser escravidão. É separá-los dos pecados malditos, uma bênção que vêem como tédio e tristeza.

A coisa mais preciosa a uma pessoa do mundo é a sua autojustificação. Pense nisso: ela passou a vida toda formando uma opinião boa sobre si mesma. Construiu um ídolo em honra às suas boas obras. Ela elogia a si mesma por realmente ter um coração tão benigno, e ser boa para com os outros. Simplificando, construiu sua própria Torre de Babel, um monumento à própria bondade. Está certa de que é suficientemente boa para o céu, e boa demais para o inferno.

Esse ímpio passou anos golpeando a consciência, e minimizando-a. Ensinou a si próprio a silenciar qualquer tipo de voz que possa lhe convencer de algo. E agora desfruta de uma paz falsa. Ficou tão iludido, que realmente crê que Deus o admira!

E então, bem quando ele bloqueou a voz da consciência, você, um cristão, chega. E a verdade que você traz, fala mais alto que a consciência morta dele: "Se você não nascer de novo, não entrará no reino dos céus".

De repente, você é uma ameaça na mente desse homem; você é alguém que quer privá-lo da segurança de que tudo está bem com a alma dele. Todo esse tempo ele achou que estava ótimo. Mas agora você está lhe dizendo que todas as boas obras dele são como trapos de imundície.

Posso lhe dizer que esse homem não o vê como alguém trazendo boas notícias. Não, aos olhos dele você é um tormento, alguém que veio para lhe tirar o sono.

Há Milhões de Pessoas Desse Tipo,
e Muitas Estão Enchendo os Bancos das Igrejas
Todos os Domingos

Tais pessoas acham que estão nas boas graças de Deus simplesmente por aparecerem na igreja. Ainda assim criaram seu próprio conceito de quem Cristo é. O seu cristo é alguém igual a eles. E esse cristo não é formado pela palavra de Deus, mas por sua própria cegueira.

Agora você chega e diz que sem arrependimento e sem uma real mudança de vida eles são rebeldes.Você diz que a integridade que eles mesmos produziram é abominação a Deus. E, ao invés de estar sob o favor de Deus, estarão sob a Sua ira se continuarem no pecado.

Você chega pregando o sangue de Cristo, o novo nascimento, separação do mundo, um andar de submissão e obediência. Mas está dizendo tudo isso a pessoas convencidas de que não precisam de nada. Eles não podem conceber como essas transformações podem de alguma maneira trazer paz e felicidade. Para eles, isso soa como um deserto árido e vazio.

Alguns pastores lendo isso podem objetar, "Essa não é a minha missão de jeito algum. Eu jamais iria provocar uma confrontação assim". Outros podem dizer, "Fui chamado para trazer o evangelho do amor e da graça. Assim, prego uma mensagem que não traz controvérsias".

Não posso falar por outros pastores; só posso dizer o que sei. E por cinqüenta anos tenho pregado aos pecadores mais endurecidos e corrompidos do mundo: viciados, alcoólatras, prostitutas. Contudo, lhe digo, tais pecadores são muito menos resistentes à verdade do evangelho que muitos que se sentam nos bancos de igreja, e estão cegos em relação à sua situação.

Milhares de assim chamados crentes por todo o país são mais endurecidos que qualquer pessoa das ruas. E não tem evangelho suave, macio, dividido, que consiga romper as muralhas dessa impiedade.

Saulo de Tarso era um destes homens religiosos endurecidos. Um fariseu dentre os fariseus, uma imagem de correção dentro de uma sociedade altamente religiosa, Saulo era tudo isso. E então? Será que Jesus chegou até esse homem fazendo pesquisa, perguntando o que ele gostaria de assistir num culto da sinagoga? Não! Saulo foi lançado ao solo por uma luz que o cegou, uma explosão total da presença de Cristo. Foi um encontro penetrante e de confrontação que expôs o coração de Paulo, apontando em detalhes o seu pecado.

Como ministro do evangelho de Cristo, devo fazer igual. É meu ofício convencer homens e mulheres do pecado. Devo alertá-los quanto ao perigo que os espera se continuarem em seus caminhos. E nenhum elogio, sutileza, tenuidade, ou fazer com que gostem de mim, lhes mudará a situação.

Em termos simples, sou chamado a levar as pessoas a largarem tudo para seguirem um Cristo que eles acham não atraente. Só o Espírito Santo em mim pode conseguir isso.

Não entenda mal o que estou dizendo aqui. Prego a misericórdia, a graça e o amor de Cristo a todas as pessoas. E o faço com lágrimas. Mas a única coisa que penetrará as muralhas levantadas por pessoas endurecidas é uma explosão da presença de Jesus. E isso tem de vir da boca de pastores e leigos contritos, homens e mulheres de oração.

Jesus Diz: "Dele (do mundo) vos escolhi" (João 15:19)

Esse versículo atinge exatamente o coração do motivo pela qual somos odiados. Quando fomos salvos, saímos "do mundo". E aceitamos nossa missão de insistir em que outros "saiam do mundo".

"Não sois do mundo...por isso, o mundo vos odeia" (João 15:19). Cristo está dizendo basicamente, "O mundo os odeia porque tirei vocês da situação em que estavam. E isso significa que tirei vocês da comunhão com ele. Porém, eu não os tirei apenas dele. Em seguida os enviei para que convocassem todos para saírem dele".

O espírito Protestante de anticristo opera para impedir esta separação dos cristãos em relação ao mundo. Faz com que pareça ser possível os crentes permanecerem no mundo, e mesmo assim verem-se a si mesmos como cristãos.

Pode-se perguntar: "O quê Jesus quer dizer exatamente quando diz 'o mundo'?".

Ele não está só falando da luxúria ímpia, do desespero por prazeres, da pornografia ou do adultério. Não, "o mundo" ao qual Cristo se refere não é uma lista de práticas más. Isso é só uma parte. Muitos muçulmanos "saíram" de todas estas coisas por pura força de vontade e medo de destruição.

"O mundo" do qual Jesus fala é a falta de disposição para se render ao Seu senhorio. Em resumo, mundanismo é toda tentativa de se mesclar Cristo com vontade própria.

Veja, quando nos submetemos ao senhorio de Cristo, nos apegamos a Jesus. E somos levados pelo Espírito Santo, passo a passo, a um caminhar de pureza e retidão. Começamos a valorizar a repreensão piedosa.

Ninguém Pode se Submeter ao Senhorio de Cristo
Enquanto Não Enfrentar as Exigências da Cruz.

Me conscientizo dessa verdade toda vez que me levanto para pregar. Ao olhar do púlpito à platéia, dispersos entre crentes fiéis enfrento a cada semana pessoas não crentes que vieram pela primeira vez. Alguns são vitoriosos homens de negócios, que se fizeram por si próprios, cheios de ímpeto. Outros vêm de todos os caminhos da vida. Contudo todos estão oprimidos com pecados secretos. São pessoas que vivem como querem, sob nenhuma autoridade espiritual. Mas estão vazios e desiludidos. Se enjoaram da busca de prazeres que nunca satisfazem.

Eu poderia pregar a eles todo tipo de sermão sobre princípios e regras de comportamento, ou como lidar com stress, ou como tratar com o medo e a culpa. Mas nenhuma pregação dessas tira alguém "do mundo". Não muda o coração de ninguém.

Eu simplesmente tenho de dizer ao não crente que sua vontade própria, sua auto-suficiência, e sua teimosa luta para fazer tudo do jeito dele, irão destruí-lo. E no fim, leva-lo-ão ao tormento eterno.

Se eu não lhe trouxer essa mensagem, então para sempre terei bloqueado os céus para ele. E o terei feito duas vezes membro do inferno. A situação dele será pior do que antes de entrar por nossas portas.

Tenho de levar esse homem face a face à mensagem de ser crucificado à sua independência. Tenho de lhe mostrar que tem de sair do enganoso mundo da autobondade. Tenho de lhe dizer que inexiste maneira de haver paz em sua vida a não ser através da rendição total ao Rei Jesus. Se agir de outra maneira, estarei enganando esse homem. E terei cometido o terrível pecado do pior tipo de orgulho: o terei contado entre os "convertidos" para eu ficar bem. Que isso nunca aconteça!

Como ministro do evangelho de Jesus Cristo, sou obrigado a dizer a Sua verdade a todo aquele que verdadeiramente se arrependa: "Você será odiado e perseguido a partir de agora".

Jesus Uma Vez se Dirigiu Aos Ligados a Ele Aqui Na Terra e Disse:
"Não Pode o Mundo Odiar-vos" (João 7:7)

Com essas terríveis palavras, Jesus nos dá o teste do tornassol (que determina a acidez ou alcalinidade de uma solução química- NT) da igreja e do discípulo genuínos. Me pergunto a quantas igrejas e a quantos cristãos essas palavras poderiam ser aplicadas hoje: "Não pode o mundo odiar-vos".

Cristo está dizendo na essência: "Vocês trouxeram o mundo de tal maneira para dentro da igreja - vocês diluíram tanto o meu evangelho - que o mundo abraça vocês. Vocês se tornaram amigos para o mundo". Tiago nos dá advertência em sua epístola: "A amizade do mundo é inimiga de Deus...Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus" (Tiago 4:4).

É claro que Jesus era amigo dos políticos e pecadores. Mas também está escrito que era "separado dos pecadores" (Hebreus 7:26). Ele ministrou a eles, mesmo como submissão ao Pai. Como Ele, somos chamados a estarmos no mundo, mas não a sermos dele.

"Lembrai-vos da palavra que vos disse...Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros" (João 15:20). Você não precisa procurar a perseguição. Ela não virá devido à sua performance profissional, ou devido à sua raça, ou aparência. Não, ela virá simplesmente porque você tornou Cristo o seu Senhor.

Que Deus tenha misericórdia do cristão a quem o mundo não odeia. E que Deus ajude o político que se declare por Cristo; o mundo irá odiá-lo e satanizá-lo.

Agora quero lhe dar uma palavra de encorajamento. Ainda que o mundo odeie e persiga os reais discípulos de Cristo, encontramos um amor crescente e uma afeição piedosa entre os membros de Sua igreja. Em verdade, aquilo que faz com que o mundo nos odeie, leva nossos retos irmãos e irmãs a nos abraçarem muito mais.

Nos dias que virão, o amor na casa de Deus se tornará mais valioso. Seremos odiados pelo mundo todo, zombados pela mídia, ridicularizados pelo cinema, escarnecidos por companheiros, objetos de riso por parte da sociedade. Mas ao entrarmos na casa de Deus, estaremos entrando num lugar de amor incrível, amando-nos uns aos outros como Cristo nos ama.

Não importará que perseguição enfrentamos. Seremos recebidos com essas palavras: "Bem vindo, irmão; bem vinda, irmã. Aqui você é amado". Teremos uma retaguarda para prosseguirmos segundo o comando do Senhor, com o evangelho genuíno.


http://www.tscpulpitseries.org

Por David Wilkerson
25 de fevereiro de 2005
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World Challenge, P. O. Box 260, Lindale, TX 75771, USA.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Ditadura GAY às portas do Brasil

Antes de tudo, desejo aqui esclarecer em nome de todos os cristãos que NÃO somos contra os homosexuais, porém, somos contra o homosexualismo, acreditamos que essa é uma prática pecaminosa. Nós como cristãos devemos amar o próximo, mas não pactuar nem concordar com o pecado que é abominação aos olhos de Deus, e o homosexualismo é pecado.


A militância gay está querendo implantar uma espécie de ditadura gay e a PLC 122/2006 (lei da mordaça gay) é o passo definitivo para isso. Essa projeto de Lei já foi aprovada numa das 2 casas do Congresso Nacional e pelo que parece, se passar pelo Senado, o Presidente Lula irá sancionar.

Esse projeto viola garantias constitucionais como a liberdade de expressão. Posso discordar das religiões, da política, do presidente, mas não poderei discordar a respeito do homosexualismo senão poderei ser preso. Eles são superiores aos heterosexuais? Eles poderiam assim nos criticar, exercendo sua liberdade de expressão, mas nós não poderíamos fazer o mesmo em relação a eles, o que é isso?
E quanto a crença religiosa? Sabemos que a maioria absoluta dos brasileiros são cristãos e que as religiões cristãs são contra o homosexualismo. E então? Toda uma sociedade tem que se submeter ao desejo de uma comunidade? Espero que não!

Constiruição Federal:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

Esses dois vídeos mostram mais claramente o que eles querem e suas estratégias...







Leia também "Gays nascem gays?" e "Psicóloga carioca pode ser cassada por tratar gays"

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Psicóloga carioca pode ser cassada por tratar gays

O Conselho Federal de Psicologia está estudando se cassa ou não o registro profissional de Rosangela Alves Justino, psicóloga que encara a homossexualidade como doença e oferece terapias de conversão a clientes que buscam esse tipo de tratamento. A decisão do Conselho Federal de Psicologia será dada no dia 31 próximo. Se o registro da psicóloga for cassado, será a primeira decisão do tipo no Brasil. O Conselho proíbe há 10 anos que psicólogos tratem a homossexualidade como doença passível de cura. A referida psicóloga que agora será julgada afirma ter "atendido e curado centenas" de pacientes gays em 21 anos de atividades. Para ela, a homossexualidade é doença e causada "porque (os homossexuais) foram abusados na infância e na adolescência e sentiram prazer nisso". Rosangela é evangélica e orienta seus pacientes a buscarem orientação na igreja. A cassação de Rosangela foi pedida por associações gays e endossada por 71 psicólogos.

(Suporte 25 Horas)

Nota: "E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro" (leia todo o contexto dessa passagem em Romanos 1:18 a 27 para saber a que essa prática condenada nas Escrituras se assemelha, segundo Paulo).


Leia também: "Gays nascem gays?"

O fim de um estado laico

Tramita na Câmara dos Deputados um acordo entre o Brasil e a Santa Sé, órgão máximo da Igreja Católica. Este acordo, chamado de Concordata, institui diversos privilégios para a Igreja Católica. Opa! Apenas para a Igreja Católica? Sim, isso mesmo, apenas para a Igreja Católica. Antes de entrarmos em maiores questões, vamos lembrar o parágrafo primeiro do artigo 19 da nossa constituição: “É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;”

Assim sendo, chegamos à primeira e óbvia conclusão: O acordo é inconstitucional. Agora, podemos e devemos analisar outros pontos: O presidente Lula assinou este acordo, com o Papa Bento XVI, no final do ano passado, e curiosamente às escondidas. Não comunicou nem o Legislativo. Por quê?

Além da assinatura de Lula, o acordo ainda precisa ser aprovado na Câmara dos Deputados e, vejam só, os deputados aprovaram que a votação fosse em caráter de urgência. Por que a pressa? Será que para não ter muita discussão sobre o assunto? Quer mais uma curiosa situação? A imprensa não tem noticiado praticamente nada a respeito disto. Será que é algo sem importância? Então, vejamos um pouco as conseqüências da “dita” concordata:

1- A assinatura de uma concordata implica o compromisso do Estado de fornecer à Igreja Católica determinados privilégios legais e financeiros para sempre, a menos que a Igreja concorde em abrir mão deles. Leis e até constituições podem ser mudadas pelo Legislativo da Nação, mas concordatas nao podem ser alteradas nem revogadas sem consentimento da Santa Sé. Uma vez assinadas, elas pairam acima de qualquer controle democrático do País.

2- O acordo institui privilégios de diversas naturezas à Igreja Católica, apenas à Igreja Católica, naturalmente. Por exemplo: O não-cumprimento das normas da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para com os funcionários que trabalham sob sua hierarquia; auxílio do Estado para a conservação do patrimônio católico; ensino religioso nas escolas públicas, etc. E peço uma atenção para este último, pois mesmo que o texto se refira ao “ensino religioso católico e de outras religiões” não é difícil imaginar o que acontecerá: as demais religiões, as minorias religiosas, especialmente as de matriz africana, as diversas faces do protestantismo e tantas outras manifestações religiosas do Brasil ficarão fora. Isso é o primeiro passo para que o catolicismo volte à condição de religião oficial novamente, com o Estado financiando a doutrinação católica de milhões de crianças brasileiras.

Onde está o respeito ao povo brasileiro? Onde está o respeito às outras religiões de nosso País? Onde está a transparência do presidente ao assinar algo tão impactante na vida da população brasileira? Onde está a imparcialidade dos grandes órgãos de imprensa? Tudo bem, não precisam responder. Estamos cansados de saber.

A verdade é que todos, até mesmo católicos, temos que nos posicionar contrários a essas medidas. Pois elas, além de desrespeitosas, de colocarem um nariz redondo e vermelho em todos nós, são inconstitucionais e vão contra a liberdade religiosa. E lembro aqui que a falta de liberdade religiosa é responsável, segundo a ONU, por 75% dos conflitos bélicos no mundo.

Agora, para encerrar definitivamente, analisemos um dos fundamentos expostos na Concordata: reconhecimento, das relações históricas entre a Igreja Católica e o Brasil e suas respectivas responsabilidades a serviço da sociedade e do bem integral da pessoa humana. Ah, por que não falou antes? Estou certo que estão se referindo ao tempo em que a igreja (católica) dizia que os negros não tinham alma, validando assim a escravidão, validando assim o verdadeiro Holocausto brasileiro. Aprovar a Concordata será um lastimável retrocesso na luta histórica pelo Estado Laico no Brasil.

(Ricardo Barreira é presidente do Instituto Umbanda Fest)

domingo, 12 de julho de 2009

The History of Stuff – de onde vem e para onde vai tudo aquilo que consumimos?

De onde vieram e para onde vão todas as coisas que compramos, que temos, que consumimos? E por que é que as pessoas consomem tanto? O que há por trás dessa história toda?


“The Story of Stuff“, segundo o release publicado no site, é um filme de 20 minutos que leva quem o assiste a um tour provocativo e que nos faz abrir os olhos para entender os custos reais desta cultura guiada pelo consumo, mostrando o que acontece desde a extração dos recursos até a incineração de um iPod quando ele vira lixo, por exemplo.

A apresentadora é Annie Leonard, uma ativista que passou os últimos 10 anos viajando ao redor do mundo, lutando em defesa do meio ambiente.
Este vídeo mostra os problemas sociais e ambientais criados como consequência do nosso hábito consumista, apresenta os problemas deste sistema e mostra como podemos revertê-lo, porque não foi sempre assim. Segue abaixo o vídeo, vale a penar ver pelo menos umas duas vezes.




Precisamos de tudo que temos? Isso nos torna mais felizes ou mais dependentes? O que estamos fazendo, como estamos contribuindo com o mundo, com os outros e com nós mesmos? E não adianta dizer que os culpados são os EUA, nós seguimos eles e também fazemos parte de tudo isso.

Uma crise mundial não está distante, essa é mais uma confirmação. O cenário ta ficando cada vez mais preparado para o anticristo. Maranata Jesus!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

O Delírio de Dawkins exposto

Nestes vídeos, o filósofo Dr William Lane Craig expõe de maneira límpida e cristalina a falha completa e irrecuperável do argumento central do livro “Deus, um Delírio”, escrito por Richard Dawkins.

O delírio de Dawkins – parte 1


O delírio de Dawkins – parte 2


William L. Craig é doutor em Teologia pela Universidade de Munique e em Filosofia pela Universidade de Birmingham e autor de alguns livros.


Ademais, Alister McGrath, professor de História da Teologia em Oxford, e sua esposa Joanna McGrath nesse pequeno livro, "O Delírio de Dawkins", põem à prova o fundamentalismo ateísta de Richard Dawkins em sua obra "Deus, Um delírio". O objetivo do livro não é responder a cada objeção colocada em Deus, Um Delírio, pois, segundo o autor, tornaria o livro extremamente pesado e enfadonho. Mas sim, avaliar a quão competente Dawkins é em seus juízos sobre a religião e deixar a conclusão final quanto a confiabilidade do mesmo para o leitor. O livro é simples e será útil aqueles que se deixaram abalar pelo livro de Dawkins, já para aqueles com conhecimento suficiente para não se influenciar pelas idéias equivocadas e sem fundamento de Deus, Um Delírio não tirarão muito proveito do livro. O livro é bom, e a iniciativa de Alister em responder ao maior best-seller ateísta da atualidade tem que ser incentivada, não podemos cruzar os braços enquanto os secularistas avançam na tomada do terreno intelectual. É no mundo das idéias que devemos agir se quisermos preparar o terreno para a pregação do Evangelho de Cristo.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Papa propõe que a ONU comande nova ordem mundial

O papa Bento XVI apresentou, nesta terça-feira (7), a terceira encíclica de seu pontificado, “Caritas in veritate” (Caridade na verdade), a primeira a tratar de temas sociais, ditando “a reforma da arquitetura econômica e financeira internacional” depois da crise americana que atingiu os cinco continentes. Apesar do cunho político, o pontífice se recusou a classificar o documento como um texto “feito especificamente para a crise”.

Trata-se, segundo ele, de uma encíclica destinada a promover “o desenvolvimento humano integral”. Na opinião do papa, a resposta da comunidade internacional à crise passa pela criação de uma “verdadeira autoridade política mundial”, que poderia ser as Nações Unidas (ONU). A proposta de Bento XVI propõe a globalização em novos termos, tendo a ONU com uma “autoridade mundial”, um “degrau superior de organização em escala internacional”.

Para, além de “governar a economia mundial, sanear as economias atingidas pela crise” e “prevenir o seu agravamento e maiores desequilíbrios”. O novo mecanismo proposto pelo Vaticano trataria também de “proceder a um desejável desarmamento integral, alcançar a segurança alimentar, assegurar a proteção do ambiente e regular os fluxos migratórios”, tendo como “princípio a solidariedade”.

O papa entende que a globalização em si “não é boa nem má” e defende que os indivíduos passem da condição de “vítimas” ao papel de “protagonistas” na correção de disfunções graves, que provocam “divisões entre os povos e no interior dos mesmos”.

Aos Estados o papa pede “uma ética que promova a “dignidade inviolável da pessoa humana e também o valor transcendente das normas morais naturais”.

Uma ética econômica sem estes dois pilares, segundo Bento XVI, “arrisca-se inevitavelmente a perder o seu cunho específico e aparecer em função dos sistemas econômico-financeiros existentes, em vez de servir de correção às disfunções dos mesmos”.

Partindo do diagnóstico de uma “ligação estreita entre a pobreza e o desemprego”, Bento XVI pronuncia-se contra a degradação do “nível de proteção dos direitos dos trabalhadores”, a começar pelo “direito a um salário justo”.

As estruturas sindicais, argumenta o papa, “foram sempre encorajadas pela Igreja”. A encíclica “Caritas in veritate” retoma também a condenação do aborto e da eutanásia, a par da defesa do “casamento entre um homem e uma mulher” enquanto “célula primeira e vital da sociedade”.

E conclui: “Considerar o aumento da população como a causa primeira do subdesenvolvimento é incorreto, mesmo do ponto de vista econômico”.

O documento foi divulgado um dia antes de os líderes do Grupo dos Oito (G-8, composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Itália, Japão e Rússia) se reunirem em L’Aquila, Itália, para coordenar os esforços para lidar com a crise global.


Fonte: O Diário do Norte do Paraná.

Nota: O plano para a "Nova Ordem Mundial" se torna cada vez mais evidente. Esse documento publicado pelo Vaticano tem por objetivo último estabelecer uma autoridade mundial única, tendo a ONU como fachada e o Vaticano e outros grupos de interesse político mundiais por trás dos bastidores.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Relacionamento amoroso reduz impacto do estresse

Ter um bom relacionamento com o parceiro pode ajudar a reduzir os impactos do estresse causado pelo trabalho, segundo estudo da Universidade de Gotemburgo, na Suécia. “Os relacionamentos reduzem os efeitos negativos desse tipo de estresse na saúde, mas relações ruins irão ampliar os efeitos negativos”, destacou a pesquisadora Ann-Christine Andersson. Em pesquisa com cerca de 900 pessoas, os especialistas notaram que aqueles que relatavam viver um bom relacionamento tinham melhor saúde do que os que tinham relações problemáticas. Mulheres em relacionamentos ruins teriam mais ansiedade, reações de estresse mental e problemas de sono. Os homens tinham mais depressão, ansiedade e estresse psicológico e somático.

Os pesquisadores destacam que, após ser expostos ao estresse, o corpo deve se recuperar e recarregar energias, mas se não há a possibilidade de fazê-lo em casa, em relações pessoais agradáveis, esse desequilíbrio pode causar sérios problemas de saúde física e mental.

(ScienceDaily, 29 de junho de 2009)

Fifa repreende comemoração religiosa da Seleção

A comemoração da seleção pelo título da Copa das Confederações e o comportamento dos jogadores brasileiros após a vitória sobre os Estados Unidos causam polêmica na Europa. A queixa é de que o time brasileiro estaria usando o futebol como palco para a religião. A Fifa confirmou ao Estado que mandou um alerta à CBF pedindo moderação na atitude dos jogadores mais religiosos, mas indicou que por enquanto não puniria os atletas, já que a manifestação ocorreu após o apito final. Ao final do jogo contra os EUA, os jogadores da seleção fizeram uma roda no centro do campo e rezaram. A Associação Dinamarquesa de Futebol é uma das que não estão satisfeitas com a Fifa e quer posição mais firme. Pede punições para evitar que isso volte a ocorrer.

Com centenas de jogadores africanos, vários países europeus temem que a falta de uma punição por parte da Fifa abra caminho para extremismos religiosos e que o comportamento dos brasileiros seja repetido por muçulmanos que estão em vários clubes europeus hoje.

Tanto a Fifa quanto os europeus concordam que não querem que o futebol se transforme em um palco para disputas religiosas, um tema sensível em várias partes do mundo. Mas, por enquanto, a Fifa não ousa punir a seleção brasileira.

"A religião não tem lugar no futebol", afirmou Jim Stjerne Hansen, diretor da Associação Dinamarquesa. Para ele, a oração promovida pelos brasileiros em campo foi "exagerada". "Misturar religião e esporte daquela maneira foi quase criar um evento religioso em si. Da mesma forma que não podemos deixar a política entrar no futebol, a religião também precisa ficar fora", disse o dirigente ao jornal Politiken, da Dinamarca.

Ao Estado, a entidade confirmou que espera que a Fifa tome "providências" e que busca apoio de outras associações. (...)

A Fifa alega que, no caso da final da Copa das Confederações, o ato dos brasileiros de se reunir para rezar ocorreu só após o apito final. E as leis apenas falam da situação em jogo.

(Estadão Online)

Nota do blog Minuto Profético: Querer silenciar as pessoas quanto à sua fé ou sua ideologia política é violar um direito humano básico: a liberdade. Todos têm uma ideologia política e uma religião, ainda que inconscientemente. A preocupação legítima e até necessária do Estado (e de entidades particulares) deve ser não misturar política e religião. Mas proibir a expressão religiosa em si é uma violação da liberdade. De mais a mais, não custa perguntar: Será que eles estariam preocupados se alguns jogadores estivessem defendendo o homossexualismo, o aborto ou a legalização das drogas? Tenho minhas dúvidas... A matéria acima parece mais refletir o perigoso espírito antirreligioso moderno...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Gays nascem gays?

No mundo gay há a defesa da ideia de que pessoas nascem homossexuais. Isso é comprovado pela ciência? É o homossexualismo determinado geneticamente? Ou será uma escolha de comportamento decidida ao longo dos anos, especialmente na infância e adolescência? Existe um "gen gay"? Essa discussão começou em 1993, quando a revista científica de respeito mundial, a Science , publicou um estudo feito por Dean Hamer dizendo que a ciência estava no limiar de provar que a homossexualidade seria inata (se nasce com ela), genética e, portanto, imutável, sendo uma variante normal de natureza humana. (Satinover, Jeffrey, "Is There a 'Gay Gene?'", National Association for Research and Therapy of Homosexuality (NARTH) Fact Sheet, March 1999, p. 1.)

A mídia logo jogou combustível no fogo. Revistas famosas, como a Newsweek, jornais como o The Wall Street Journal, e muitas outras publicações anunciaram em manchetes as sugestões de que cientistas haviam descoberto um “gen gay”. A revista Time intitulou sua matéria: “Born Gay?” (“Nascido Gay”) (26 julho de 1993).

Contudo, até agora não foi descoberto o tal “gen gay” pela ciência. O próprio Hamer, ele mesmo revelado como gay, mais tarde disse: “Fatores ambientais têm um papel [no surgimento da homossexualidade]. Não existe nenhum gen mestre que faça as pessoas gay. ... Não creio que seremos capazes de predizer quem será gay” (Hamer, Dean and Peter Copeland, The Science of Desire [Simon & Schuster, 1994]).

Hamer havia dito que a homossexualidade poderia ser ligada aos achados do cromossomo X. Ele encontrou que de 40 pares de irmãos homossexuais, 33 (83%) receberam a mesma sequência de cinco marcadores genéticos. Outros cientistas, contudo, tais como N. E. Whitehead, Ph.D., co-autor de My Genes Made Me Do It! (Meus Gens me Fizeram Fazer Isso!), encontraram uma série de problemas com o estudo de Hamer. Whitehead primeiro apontou que o estudo falhou no controle do grupo da população geral, notando que se a mesma sequência do cromossomo X que apareceu nos homens homossexuais também apareceu na população geral de homens heterossexuais, então o gen é insignificante.

Outro problema com o estudo é que Hamer não testou os irmãos heterossexuais dos homens homossexuais para ver se eles tiveram o gen, e alguns dados daqueles homens heterossexuais indicaram que eles tinham sequências de gens idênticas. Outro dado é que sete dos pares de homossexuais não possuíam a necessária sequência genética (Whitehead, Neil and Briar Whitehead, My Genes Made Me Do It! - Huntington House, 1999, p. 141).

Somando-se ao estudo de Hamer, dois outros grandes estudos atraíram a atenção da mídia no começo nos anos 90. Um deles, feito em 1991, por Simon LeVay, se tornou mais tarde conhecido como o “estudo do cérebro”. Em seu artigo "A Difference in Hypothalamic Structure Between Heterosexual and Homosexual Men" (“Uma Diferença na Estrutura Hipotalâmica Entre Homens Heterossexuais e Homossexuais”), LeVay tentou encontrar diferenças nos hipotálamos (região cerebral) de homens homossexuais e heterossexuais. Também publicado na Science(LeVay, Simon, "A Difference in Hypothalamic Structure Between Heterosexual and Homosexual Men", Science 253 [1991]: p. 1034-7). LeVay descobriu que o cérebro dos 19 homossexuais do estudo eram mais semelhantes em tamanho aos cérebros femininos. E agora? Isso comprovou ser a homossexualidade algo biologicamente determinado?

LeVay estudou cérebros de 41 pessoas, incluindo seis mulheres, 19 homossexuais e 16 homens presumivelmente heterossexuais. Ele examinou uma parte do hipotálamo chamada de INAH-3 e relatou que ela era mais do que duas vezes maior em homens heterossexuais do que em homens homossexuais. Deduziu que “a orientação sexual tem um substrato biológico” porque se os cérebros de homens homossexuais eram mais iguais em tamanho aos cérebros de mulheres do que aos dos homens heterossexuais, então os homens gays devem ser mais biologicamente semelhante às mulheres.

Porém, o que o público em geral não sabe é que muitos pesquisadores encontraram falhas nesse estudo, incluindo o próprio LeVay, que disse: “É importante enfatizar o que eu não encontrei. Eu não provei que a homossexualidade é genética, ou que encontrei uma causa genética para se nascer gay. Não mostrei que homens gays nascem desse modo, [que é] o erro mais comum que as pessoas fazem ao interpretar meu trabalho. Nem localizei um centro gay no cérebro” (Byrd, A. Dean, Shirley E. Cox and Jeffrey W. Robinson, "The Innate-Immutable Argument Finds No Basis in Science: In Their Own Words: Gay Activists Speak About Science, Morality, Philosophy" - September 30, 2002. Accessed 10 February 2006). Dos 19 homossexuais do estudo de LeVay todos morreram por complicações da aids, e é possível que a diferença no tamanho do cérebro deles tenha sido causada pela doença e não por serem homossexuais (LeVay, Simon, Queer Science (MIT Press, 1996), p. 143-45).

O terceiro maior estudo alardeado como “prova” da ligação entre homossexualidade e genética foi feito em 1991 pelo psicólogo Michael Bailey e pelo psiquiatra Richard Pillard. Usando pares de irmãos — gêmeos idênticos, gêmeos não-idênticos, irmãos biológicos e irmãos adotados —, Bailey e Pillard tentaram mostrar que a homossexualidade ocorre mais frequentemente entre gêmeos idênticos. Mais uma vez, o que a maioria das pessoas não sabe e a mídia não anunciou devidamente é que esse estudo na realidade provê apoio para os fatores ambientais e não para a genética! Se o homossexualismo estivesse enraizado na genética, então os dois gêmeos teriam que ser homossexuais 100% das vezes, o que não ocorre na realidade (Byne, William, "The Biological Evidence Challenged", Scientific American - May 1994: p. 50-55).

Bailey e Pillard verificaram no estudo que entre os gêmeos idênticos 52% eram ambos homossexuais, comparados com os não idênticos, entre os quais somente 22% compartilharam a mesma orientação homossexual. Em 9,2% do tempo, ambos os irmãos não gêmeos foram homossexuais, e em 10,5% do tempo ambos os irmãos adotivos foram homossexuais.

Dr. Whitehead explicou mais tarde: "Gêmeos idênticos têm gens idênticos. Se a homossexualidade fosse uma condição biológica produzida inescapavelmente pelos gens (como a cor dos olhos), então se um gêmeo idêntico fosse homossexual, em 100% dos casos seu irmão seria também. ... Os gens são responsáveis por uma influência indireta, mas, em média, eles não forçam as pessoas para a homossexualidade. Essa conclusão tem sido bem conhecida na comunidade científica por umas poucas décadas mas não tem alcançado o público geral. De fato, o público crê aumentadamente no oposto” (Whitehead, N.E., "The Importance of Twin Studies." Accessed 10 February 2006).

(Dr. Cesar Vasconcellos de Souza; matéria baseada no artigo de Melissa Fryrear)
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